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terça-feira

Lembrando 2.009...Farid Madi


SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2009

Farid Madi.














                                                                                                                             Augusto Capodicasa


Quem assistiu à entrevista que o ex prefeito Farid Madi deu no dia 10 de abril ao Augusto Capodicasa, na TV Santa Cecília, ficou sem entender como um prefeito tão bom, que fez tantas obras, ajudou tanta gente, campeão nas urnas,tendo derrotado antes  vários políticos conhecidos e “apoiados” pelo ex bom de voto e ex bom de grana, São Maurici, injustiçado e perseguido por dezenas de inimigos e centenas de ações, propostas por pessoas com inconfessáveis desejos de prejudicar a cidade, foi derrotado nas urnas, em primeiro turno, por quem ele menos se imaginava.
 Resposta:- Por ele mesmo.
                     Tal foi a “candura” das palavras e expressões fisionômicas de Farid Madi no confessionário do Augusto Capo di Castro, que sou obrigado a concordar com os que o indicariam para um Big Brother.
Ele é mais que um ator.
Estivesse em busca de mais um premio, esse de um milhão de reais, certamente teria sido contatado pela Globo, teria enfrentado todos os paredões, teria derrotado todos os brothers e conquistado todas as sisters.
Infelizmente  ele teria perdido o premio, como perdeu a eleição.
Não teria sido uma vitória de uma concorrente, mas a sua própria derrota, impingida pelos que não acreditariam na sua estória.
Os eleitores do Guarujá não acreditaram nas histórias que ele contou, nos quatro anos do seu governo e preferiram errar com qualquer outro.
Não vou creditar ao Farid Madi nenhum dos problemas que o Guarujá passa nos dias de hoje. São problemas que se acumulam pelo menos nos últimos 20 anos.
Acredito até que Farid Madi tenha feito mais obras do que os últimos prefeitos.
Nenhum deles fez nada!
É voz corrente de que o último prefeito que fez obras no Guarujá foi Jayme Daige. 
Não só o último como único. Os demais, todos juntos, não construíram dez por cento do que fez Jaime Dayge, que continua por aí para contar uma verdadeira história.
Farid Madi errou mais na escolha de seus assessores do que em qualquer outra coisa. Foi blindado por incompetentes que impediram que ele percebesse quão fragorosa seria a sua humilhante derrota.
Mas foi derrotado também pelo populismo bobo de achar que são os pobres, os quiosqueiros e ambulantes que elegem os políticos.
Esse tempo já passou. Quem elege e elegeu muitos dos vereadores, no quadriênio do seu governo foi a compra de votos na boca de urna.
Quem elege hoje os prefeitos da maioria das cidades é o dinheiro dos empreiteiros, donos de viação e donos de empresas de lixo.
Quiosqueiros, ambulantes e outros apaniguados são uns poucos milhares, que já se decepcionaram com as promessas não cumpridas pelos políticos e preferem, alguns,  R$ 30,00 a R$ 100,00 no dia das eleições, na boca da urna.
Políticos expertos sabem avaliar quais são as castas que dão votos e aquelas que lhes compram os votos.
O povão sabe que não adianta mais ficar esperando emprego de político porque essas vagas são poucas(não mais que 12 por vereador) e são para quem entrou com o dinheiro e a troca de favores nas eleições.
Farid Madi vai precisar mudar seu discurso, se quiser tentar ganhar mais alguma eleição e não vai  ser choramingando no programa do Augusto e dizendo que qiosqueiro também é gente.
 Também é gente! Isso a gente sabe! Mas é só isso!

2 comentários:


Elias Noberth Morador da Enseada disse...
Farid Madi foi um dos piores prefeitos que ja passaram por essa cidade e os problemas que o Guaruja enfrenta hoje em demasia nao foram resolvidos na sua administraçao e poderia ter sido resolvidos sim ou amenizados Ainda se perguntam como ele perdeu a eleiçao
RICARDO LUIZ disse...
FARID MADI, SE ELE VOLTAR CUIDADO COM AS CARTEIRA VAI QUERER MANDAR O DINHEIRO PARA DUBAI. VAI PROCURAR O Q FAZER FARID E DEIXA OS OUTROS CONSERTAR A SUA DESASTROSA ADMINISTRAÇÃO NA PREFEITURA TOMA VERGONHA NA SUA CARA E HONRA OS SEUS ANTEPASSADOS, QUE VIERAM PARA O BRASIL E VENCERÃO DE FORMA DIGNA, TRABALHANDO E NÃO ROUBANDO COMO VC.

Prefeitura de Guarujá disponibiliza banheiros químicos nas feiras livres Para a implantação dos banheiros, a fiscalização definiu os principais locais ao longo das feiras e escolheram pontos adequados para a instalação

A Prefeitura de Guarujá resolveu um importante impasse em relação às feiras-livres no Município. Há cerca de duas semanas, estão disponíveis 42 equipamentos com estrutura de banheiros químicos (mais dois serão implantados), que têm como objetivo atender frequentadores e feirantes. Atualmente, em Guarujá, as feiras-livres funcionam em 16 pontos espalhados em todas as regiões da Cidade, envolvendo cerca de 200 feirantes.
A prefeita Maria Antonieta de Brito defende que a implantação dos banheiros é mais um importante item do apoio que vem sendo dado aos feirantes. “Muitas famílias hoje vivem desta atividade. Mais que isto: a feira livre é cultural. Nada melhor que o cuidado do dia-a-dia para transformar o local da feira num lugar digno, tanto para o feirante quanto para o freguês”, defende a prefeita Maria Antonieta.
Para a implantação dos banheiros, a fiscalização da Secretaria de Finanças definiu os principais locais ao longo das feiras e escolheram pontos adequados para a instalação. Os pontos escolhidos foram para que evitassem impactos no perímetro de circulação tanto dos frequentadores, quanto dos feirantes.
Além de opção de compras, as feiras livres em Guarujá são geradoras de empregos: entre 700 e mil pessoas trabalham na comercialização e montagem das barracas. Vale ressaltar que algumas localidades têm sua peculiaridade: a “feira de domingo” – mais famosa de todas, têm maior movimentação e é bastante frequentada por quem procura também comida e cultura nordestina.
Junior Sousa pertence a uma família tradicional de feirantes. Desde criança, vivia com o pai observando e mais tarde auxiliando na rotina da feira. Hoje, aos 32 anos, há 11 possui sua própria barraca e está contente com a medida: “foi muito bom. Não tem nenhum feirante que não tenha gostado. Estou imensamente agradecido à prefeita pela iniciativa”.
O feirante Júlio César, de 28 anos, compartilha a mesma opinião: “Sem dúvida foi uma ótima ideia. A gente não tem mais que ficar pedindo para usar os banheiros dos bares aqui perto”.
Assim como os feirantes, a população considerou positiva a implantação dos banheiros. O promotor de vendas, José Roberto dos Santos, cliente da feira toda quinta, elogiou a medida. “É ótimo para a população também que vai à feira. Se de repente a pessoa não morar perto, agora tem aonde ir. Excelente ideia instalar o banheiro aqui”.
Confira a quantidade de banheiros químicos disponíveis nas feiras.
1- Segunda-Feira
Feira da Rua Bandeirantes – Enseada
Rua Bandeirantes com Rua 5 – Dois banheiros
2- Terça-Feira
Feira do Jardim Santense
Rua Ceará com a Rua Santa Catarina – Dois banheiros
Feira Vila Zilda
Rua Heleno Correa dos Santos com a Avenida Brasil – Dois banheiros

Feira Perequê
Avenida Bidu Sayão (canteiro central) – Dois banheiros
3- Quarta-Feira
Feira Astúrias
Avenida Miguel Gonzalez com Rua Luiz Del Nero – Dois banheiros
Feira Vila Júlia
Rua Romão Salgado com Avenida Santa Maria – Dois banheiros
Feira Maré Mansa
Avenida do Bosque com a Rua das Mangueiras – Dois banheiros
Feira no Jardim Boa Esperança
Rua Wilson Pirani com Avenida Santos Dumont – Jardim Boa Esperança
Obs – Mais dois banheiros serão implantados na Feira de Santa Cruz dos Navegantes
4- Quinta-Feira
Feira Santa Rosa
Dois pontos com dois banheiros: Rua Manoel Domingos Cravo com Rua Luiz Felipe Machado e Rua Luiz Laurindo Santana com Rua Azuil Loureiro
Feira Morrinhos
Rua Odilon Maximiliano dos Santos – Dois banheiros
5- Sexta-Feira
Feira Santo Antônio
Dois pontos com dois banheiros: esquina com Rua Arnaldo Gimenes e esquina com a Avenida das Magnólias.
Feira Vila Baiana
Rua Argentina esquina com a Rua Orlando Falcão – Dois banheiros
6- Sábado
Feira da Rua Tambaú
Três pontos com dois banheiros: esquina com a Rua Progresso, esquina Rua Barão do Rio Branco e com Rua São Miguel
Feira da Cidade Atlântica
Avenida Atlântica esquina com a Avenida 2 – Dois banheiros
7- Domingo
Feira do Itapema
Três pontos com dois banheiros: Rua Carvalho Pinto com Rua Salvador Francisco Desidério, Rua Joana de Menezes Faro esquina com a Joaquim Martins Correia e na esquina com Rua Antônio Quinta

PREFEITURA DE GUARUJÁ – Assessoria de Imagem e Comunicação Pública – Tel.: (13) 3308-7470
Jornalista responsável: Karina Praça (MTb. 43.955) - Redatora: Carine Bernardino (MTb: 57.503)

Greenpeace traz projeto “De praia em praia” para Guarujá Pitangueiras e Tombo – Bandeira Azul vão receber a iniciativa


A Organização Não Governamental (ONG) Greenpeace traz projeto pioneiro para Guarujá, denominado “de Praia em Praia 2012”. As praias do Tombo e Pitangueiras irão receber o evento em 1º de fevereiro, das 14 até as 20 horas, no Núcleo de Informação e Educação Ambiental Paulo Tendas, na Praia do Tombo.
 
O evento segue até dia 5 e será na Praia das Pitangueiras, das 16 até às 22 horas, na Praça dos Expedicionários. O principal objetivo do projeto é capacitar pessoas que têm como objetivo a temática ambiental no que tange o engajamento social e cultural na campanha em proteção às praias do Brasil.
 
“O Greenpeace fará a apresentação de brincadeiras lúdicas de cunho ambiental, apresentação do grupo de percussão Pracatá e MPB com as bandas Aquavit e Calatrio. O pesquisador científico do Instituto de Pesca, professor Alberto Ferreira Amorin, fará o lançamento de seu livro “Peixes de Bico do Atlântico”. A renda será revertida para preservar os animais marinhos. Também teremos a nossa apresentação da brincadeira lúdica ‘Tirando o Lixo e Pondo o Bicho’.”, explicou a professora Educação Ambiental, Sandra Mara Ramos Sampaio.
 
De acordo ainda com a professora, o dia será repleto de ações. As Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Turismo, Educação e Cultura estão unidas no projeto, como também o Instituto Gremar, Pesquisa, Educação e Gestão de Fauna. A Cooperativa Pérolas do Guarujá (Coopeg) irá mostrar os trabalhos que fazem com o couro do peixe e também a Unidade de Orientação e Apoio da Defesa Civil (UOA).
 
Greenpeace – É uma organização não-governamental com sede em Amsterdã, nos Países Baixos, e escritórios espalhados por 40 países.
 
A entidade atua internacionalmente em questões relacionadas à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável, com campanhas dedicadas às áreas de florestas (Amazônia no Brasil), clima, nuclear, oceanos, engenharia genética, substâncias tóxicas, transgênicos e energia renovável. A organização busca sensibilizar a opinião pública através de atos, publicidades e outros meios.
 

PREFEITURA DE GUARUJÁ - Assessoria de Imagem e Comunicação Pública- Tel.: (13) 3308-7470
Jornalista responsável: Karina Praça (MTb: 43.955). Redator: Wilson Balaions (Mtb 60.147)

segunda-feira

Menos sacolas, mais lixo nas ruas As moscas sumiram, pois o lixo orgânico é embalado nas sacolas plásticas; com o seu banimento, veremos lixo pelas ruas ou em caixas de papelão

LÍVIO GIOSA
Quem está com a razão? Os supermercados, os fabricantes, o poder público ou o consumidor?
O debate sobre o acordo do governo com os supermercados a respeito do banimento das sacolas plásticas tem de começar imediatamente e em nome da verdade.
Quais interesses estão realmente envolvidos?
O detalhe é que este acordo voluntário entre o governo e os supermercadistas só atende a um dos lados da balança.
Até agora, parece que os argumentos político e econômico afloram, já que o meio ambiente está só de pano de fundo.
Os supermercados gastam R$ 500 milhões ao ano com as sacolinhas plásticas. Ao tentar bani-las, a pergunta é: eles irão repassar esse custo ao consumidor diminuindo o valor dos produtos?
Esse mesmo consumidor já adquiriu um direito, e agora resolveram tirá-lo sem consultar.
As sacolas plásticas significam somente 0,2% dos aterros sanitários. Elas são muito menos poluentes em todo ciclo de produção e, principalmente, são reutilizáveis.
A questão da saúde pública, pouco abordada neste debate, precisa vir à tona.
Onde estão as moscas? Sumiram, porque o lixo orgânico é embalado nas sacolas plásticas.
Com a operação de banimento, teremos de comprar muito mais sacos de lixo para minimizar este impacto. A conta é simples: em média R$ 75,00 a mais por mês no orçamento doméstico. As classes C, D e E irão aguentar?
Veremos, assim, muito lixo jogado nas ruas ou em caixas de papelão. Vai ocorrer uma ampliação das doenças infecciosas.
Por outro lado, já que o governo, tão cioso pela causa ambiental, entrou nessa história, há uma questão básica a abordar.
Só em São Paulo, mais de 100 mil trabalhadores, direta ou indiretamente, perderão seus empregos.
O governo, como instituição imparcial e isenta, deveria, minimamente, ouvir o conjunto da sociedade envolvida. Assim, além dos citados no início do artigo, os trabalhadores necessariamente teriam que participar do debate.
Diante de tal situação, porque os deputados estaduais não propuseram audiências públicas para coletivizar o debate e tirar conclusões mais imparciais?
Cabe aqui, portanto, algumas conclusões e proposições, diante do cenário que se apresenta:
1) Os interesses econômicos e políticos envolvidos nesta questão estão acima do ambiental;
2) O governo de São Paulo deveria sugerir um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) para definir uma ação conjunta entre os envolvidos e chegar a um acordo que possa satisfazer, a médio prazo, o interesse comum da sociedade;
3) A educação ambiental para o consumo responsável deveria ser o objetivo indutor que formaria a consciência e a sensibilização de todos, voltados para práticas sustentáveis e que relevem o consumo consciente.
Aí sim, ajustados à causa e com imparcialidade, a sociedade e os herdeiros do futuro sustentável agradecerão.
LÍVIO GIOSA, 59, administrador de empresas, é vice-presidente da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), coordenador do Ires (Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental) e presidente do Cenma (Centro Nacional de Modernização Empresarial)
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

domingo

QUIOSQUES NAS PRAIAS, O COMÉRCIO DOS PEGA-TROUXAS! ENVIADO DA FOLHA DE SÃO PAULO MOSTRA QUE QUIOSQUES AFUGENTAM TURISTAS COM SEUS PREÇOS.






No Guarujá, turistas e donos de quiosques se queixam de preço alto

VENCESLAU BORLINA FILHO – Folha de São Paulo

Os preços cobrados nas praias de Enseada, Pitangueiras e Pernambuco, no Guarujá (86 km de São Paulo), são suficientes para “fechar o tempo” tanto para turistas quanto para os comerciantes.
Os consumidores reclamam dos altos valores. Os ambulantes e os proprietários de quiosques se defendem e afirmam que também compram mais caro e, por isso, têm que repassar o preço.
O item que mais subiu nas praias da cidade foi a caipirinha de limão feita de cachaça. A variação chegou a 62,5% de um verão ao outro. O valor mais alto da bebida foi encontrado na Enseada: R$ 13.
Os preços da água de coco e do milho foram “padronizados”: R$ 5. No ano passado, os dois produtos eram vendidos a R$ 4.
“Cobrar R$ 5 por uma água de coco é muito”, reclama a gerente comercial Elaine de França, 34. “Eu trago tudo de casa”, diz a aposentada Marlene Finotti Pellegrini, 65, que tem um apartamento em Pitangueiras.
A mesma água de coco custa R$ 3 na praia de Boa Viagem, em Recife (PE), ante R$ 2,50 no ano passado (20% de aumento). Na praia de Ondina, em Salvador (BA), o aumento foi de 50% (de R$ 1 para R$ 1,50).
“Tem que ter preço razoável. Do contrário, não vende”, diz Isabel da Silva, 59, que trabalha há 17 anos na praia de Pernambuco.

Sacolas Plásticas nos super mercados



Esgoto de 31 mil casas do litoral vão parar no mar Nas praias da região norte, 30% dos imóveis não têm rede coletora da Sabesp Folha percorreu cinco rios de Ilhabela e São Sebastião, todos tinham cheiro de esgoto ou canos jogando dejetos


EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO
TALITA BEDINELLI
DANIEL MARENCO
ENVIADOS ESPECIAIS A ILHABELA


Após um passeio de lancha e uma caminhada pela areia, a empresária Mariana Atti, 27, lava os pés em um rio que deságua entre as praias de Barra Velha e Perequê, em Ilhabela, litoral norte de SP.
A poucos metros dali, uma casa despejara esgoto sem tratamento no rio. "Vou chegar em casa, lavar o pé e desinfetar com álcool", diz.
A cena é comum no litoral de São Paulo. Até mesmo em municípios mais nobres, córregos e rios servem de "depósito" de esgoto e os dejetos acabam no mar.
No litoral norte, 30% dos imóveis não têm rede coletora da Sabesp. Mas o problema também é gerado por casas que têm o esgoto disponível, mas não quiseram se conectar à rede.
Dados obtidos pela Folha mostram que em Ilhabela quase metade das residências que tem rede coletora da Sabesp não está conectada.
Em todo o litoral paulista, são mais de 31 mil moradias (muitas delas de alto padrão) que estão nessa situação.
É responsabilidade do morador fazer a ligação entre sua casa e a rede. O procedimento tem custo que depende do tipo de obra, segundo José de Oliveira Paulo, 53, gerente da Sabesp em Ilhabela. O valor varia de R$ 100 a R$ 4.000.
Depois da ligação, a moradia também passa a pagar pelo tratamento de esgoto. A não execução do serviço pode gerar multas.
Estimativas da companhia mostram que a clandestinidade no litoral faz que 17,7 milhões de litros diários de esgoto (o que encheria o tanque de 354 mil carros populares) deixem de seguir para o tratamento adequado.
Neste verão, a Folha percorreu parte de cinco rios e córregos de Ilhabela e São Sebastião a partir do mar, onde eles deságuam. Em todos, havia canos despejando dejetos ou cheiro forte de esgoto.

sexta-feira

Forçando a barra...Convention &Visitors Bureau...nome pomposo e conversa mole sem comprovação fática

Dona Lau...gostaríamos muito que fosse verdade...seus números são maravilhosamente fantásticos.

Ritz quer desenvolver retroporto no Guarujá



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Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Sex, 27 de Janeiro de 2012 07:19
A Ritz Engenharia pretende desenvolver retroporto em terreno de um milhão de metros quadrados que está negociando no Guarujá (SP), em área próxima à margem esquerda do porto de Santos. A aposta da empresa é estimulada, principalmente, pela demanda crescente por galpões e pátios para armazenagem de contêineres por parte de fornecedoras de produtos e serviços para a cadeia de petróleo e gás, na Baixada Santista, em função dos investimentos do pré-sal.

Os projetos relacionados à exploração da camada pré-sal da Bacia de Santos vêm atraindo expressivo volume de recursos para a região da Baixada Santista. Para desenvolver o retroporto da Ritz, os investimentos podem chegar a R$ 650 milhões. Os desembolsos são estimados em R$ 500 milhões, e a avaliação preliminar do terreno aponta valor de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões.

Os proprietários da área entrarão como sócios do projeto do retroporto a ser desenvolvido. O valor final do terreno ainda depende de que parcela da área total poderá ser aproveitada para construção. Sem detalhar a localização exata, o sócio da Ritz, Paulo Succar, afirma que se trata de terreno a cerca de 15 minutos de carro da margem esquerda do porto de Santos. "A expectativa é que as negociações da área sejam definidas até abril", afirma.

Há potenciais investidores interessados no projeto, segundo ele, mas a Ritz só vai buscar, formalmente, aportes para desenvolver o retroporto após fechar negócio com os donos da área. Os potenciais interessados são fundos de investimento com capital estrangeiro que já investem no setor de construção no Brasil. "O projeto deverá ter múltiplos investidores. É possível que haja um fundo líder que monte um grupo de fundos", conta Succar. Conforme o executivo, parcelas do projeto poderão ser securitizadas, futuramente, por meio de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs).

O início das obras deve levar pelo menos dois anos, segundo Succar. Após ser fechada parceria com as duas pontas - proprietários do terreno e futuros sócios investidores -, a Ritz, que será minoritária no projeto, irá atrás dos potenciais ocupantes. A intenção é oferecer galpões no formato de build-to-suit (construção sob medida) para atender aos fornecedores de produtos e serviços para a Petrobras. O projeto terá também pátios para armazenagem de contêineres ou destinados a empresas que não necessitam de espaços cobertos, mas precisam de área para armazenar peças pesadas, como brocas.

Há vários outros investimentos em curso em projetos relacionados à exploração da camada pré-sal na Baixada Santista. É o caso do Complexo Bagres, plataforma logística de serviços na área naval e de offshore que será instalada na Ilha dos Bagres, na área continental de Santos. A São Paulo Empreendimentos Portuários está desenvolvendo o complexo. Os aportes para as obras de infraestrutura, estimados em R$ 1,8 bilhão, serão financiados com capital próprio e de fundos. O Complexo Bagres terá, entre outras atividades, estaleiro de reparos navais, base de apoio logístico às atividades de petróleo e gás, terminal de movimentação de sólidos e retroárea de apoio.

A região da Baixada Santista tem recebido também investimentos em portos e retroportos não relacionados à exploração do pré-sal. Os planos da própria Ritz abrangem a construção, no retroporto, de silos para a armazenagem de grãos, embarcados em larga escala no porto de Santos. De janeiro a novembro, o porto de Santos registrou movimentação recorde de quase 89 milhões de toneladas, com destaque para a exportação de açúcar, soja e milho.

Outro investimento na região não ligado a petróleo e gás é o terminal portuário privado multiuso desenvolvido pela Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport). Com investimentos de R$ 2,3 bilhões e previsão de início das operações em 2013, o terminal terá capacidade de movimentação de dois milhões de TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e dois bilhões de litros de etanol ao ano. O projeto do terminal é uma parceria entre a Odebrecht TransPort, a DP World e a Coimex.

Fonte: Valor Econômico/Por Chiara Quintão | De São Paulo