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quinta-feira

O Brasil entra em campo

Luiz Cláudio Cunha

Todos lembram da cena comovente, após a virada de 3 a 2 contra os Estados Unidos no último domingo de junho, na final da Copa das Confederações, em Joanesburgo: os jogadores da seleção brasileira ajoelhados no gramado, erguendo e deitando várias vezes a testa no chão, voltados para Meca, erguendo as duas mãos em agradecimento às graças do profeta Maomé...

Não lembram? Bem, mas todos se recordam de uma cena parecida: os jogadores ajoelhados e abraçados, em círculo, rezando a ave-maria sob a liderança do melhor jogador da Copa, Kaká, que exibia radiante os dizeres da camiseta branca que carregava sob o uniforme da Seleção: "Eu pertenço a Jesus". Escrito em inglês, para que o mundo todo visse e entendesse pela TV.

A Fifa viu – e não entendeu. Fez um alerta à CBF para "moderar" a atitude dos jogadores mais religiosos e só não puniu os atletas porque a rezadeira aconteceu após o apito final do juiz. "Religião não tem lugar no futebol", disse Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação de futebol da Dinamarca, que reclamou do exagero brasileiro à Fifa. "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Não podemos deixar a política entrar no futebol, e a religião também precisa ficar fora", disse o cartola ao jornal Politiken, de Copenhague.

A presença ubíqua de Cristo

No Brasil, todo mundo viu, mas ninguém estranhou, nem reclamou – como certamente fariam, com indignação, se houvesse uma explícita manifestação muçulmana em campo. Aquele gesto de contrição planetária no sul da África, via satélite, acabou revelando um pouco mais de um fenômeno cada vez menos sutil da realidade brasileira: a invasão da religião nas instâncias de poder, nas frestas da sociedade, sob o patrocínio ou complacência das autoridades, atropelando o caráter laico que deveria prevalecer no país há 120 anos, desde a proclamação da República.

O pobre e difamado Piauí deu, no início de julho, um belo exemplo de cidadania. Atendendo representação de 14 entidades da sociedade civil, o Ministério Público em Teresina determinou a retirada de símbolos religiosos dos prédios públicos no estado, fechando capelas instaladas nos edifícios dos governos municipal, estadual e federal. O promotor Edílson Martins prepara uma ação civil, em caso extremo, para garantir o Inciso I do Art. 19 da Constituição Federal, que proíbe cultos religiosos ou igrejas no espaço público. No início do ano, no Rio de Janeiro, outra boa manifestação de respeito à lei: o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Luiz Zveiter, ordenou a retirada dos crucifixos que adornavam o prédio e transformou em ecumênica a capela católica ali alojada.

Esta assepsia ainda não chegou ao centro do poder, em Brasília. A figura de Jesus Cristo é onipresente nos gabinetes e salões mais importantes da capital. Um Cristo esculpido em madeira adorna a parede do gabinete do presidente Lula, no Palácio do Planalto, tendo à direita um vaso de plantas e à esquerda uma ímpia TV de plasma de 46 polegadas. Um crucifixo com a imagem de Jesus, mais discreto, ocupa o centro da parede às costas da cadeira do presidente José Sarney na Mesa diretora do Senado Federal, alguns centímetros acima de um busto de Ruy Barbosa. No plenário da Câmara dos Deputados, atrás da poltrona onde senta o presidente Michel Temer, outro crucifixo. Na sala de sessões do Supremo Tribunal Federal, o presidente Gilmar Mendes tem às costas o brasão com as armas da República. Mas, dois metros à esquerda, lá está a cruz de Cristo na parede.

"Deus seja louvado"

"Não é porque o país tem uma maioria de católicos que minorias de espíritas, judeus, muçulmanos precisam engolir um símbolo cristão", condena Leonardo Sakamoto, doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo. "As denominações cristãs são parte interessada em várias polêmicas judiciais – desde pesquisas com células-tronco ao direito ao aborto. Se esses elementos estão escancaradamente presentes nos locais onde são tomadas as decisões, sem que ninguém se mexa para retirá-las, como garantir que as decisões serão isentas?", pergunta Sakamoto, representante da ONG Repórter Brasil na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae).

A religião se faz presente pela imagem e pela voz no plenário azul-celeste do Senado Federal. "Invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos", proclama o presidente da Mesa, religiosamente às 14h, quando se abre a Ordem do Dia na casa. Deve ser um deus ecumênico porque a saudação nunca mereceu nenhum aparte dos nobres senadores. E certamente não será o católico José Sarney, presidente do Senado, que irá mudar este hábito. Quando presidente da República, em 1986, Sarney implantou uma nova moeda, o cruzado, e imprimiu nas cédulas uma pia novidade: a inscrição "Deus seja louvado". Como sempre, era cópia atrasada dos estadunidenses. Em 1853, quando o Norte liberal guerreava contra o Sul escravocrata, o presidente Abraham Lincoln buscou reforço divino gravando no dólar a expressão In God We Trust (em Deus confiamos). Um século depois, a expressão das moedas passou para a cédula em papel. Em 1954, inebriado pelo macartismo vigente, o presidente Dwight Eisenhower mudou o lema nacional que nascera da união das 13 colônias na Guerra da Indepedência – E Pluribus Unum (de muitos, um) – para invocar a santa proteção na cruzada contra o ateísmo vermelho, imprimindo no verde das notas de dólar a louvação a Deus.

A divina providência de Sarney não resistiu ao sucessor. As notas do cruzeiro, no efêmero governo de Fernando Collor, perderam a inscrição "Deus seja louvado". Seria talvez um prenúncio dos céus naqueles tempos pouco católicos em que o dinheiro circulava pelas mãos impuras de Paulo César Farias e outros infiéis da igrejinha collorida. Com a purificação do poder pelo impeachment, a inscrição voltou no governo-tampão de Itamar Franco. Por obra e graça de um respeitável pensador de esquerda, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda e futuro presidente, que justificou o pedido ao Banco Central em março de 1994: "A frase é uma resposta à religiosidade do nosso povo." Com a inflação debelada e a economia estabilizada, FHC entoou como nunca, nas cédulas do real, a divisa daqueles inéditos tempos de bonança: "Deus seja louvado".

O veto ao véu islâmico

Os homens pincelaram Deus no dinheiro ecumênico que paira sobre nós e infiltraram Deus no preâmbulo da Constituição cidadã nascida em 1988: "Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático (...) promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição." Não invocaram Zeus, Abraão, Alá, Brama, Zoroastro, Jeová, Osíris, Buda, Confúcio...Cravaram logo um deus suprapartidário, acima de legendas, crenças ou seitas, para garantir um consenso celestial imune a vetos ou dissidências. Tentaram abarcar todos os fiéis, de todas as siglas, mas esqueceram os ateus. O atual presidente dos Estados Unidos, não. Sucessor de George W. Bush, um presidente conservador que encarnou como ninguém o fundamentalismo extremado da direita religiosa no país, Barack Obama foi o primeiro, entre 44 ocupantes da Casa Branca, a tomar posse com menção explícita ao ateísmo: "Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e das pessoas que não possuem crenças", lembrou Obama em seu discurso.

No mundo civilizado, apesar do radicalismo religioso que sobrevoa a política, percebe-se um esforço crescente para separar o Estado da religião, a cidadania da fé. Em 2004, um debate agitou a França, berço da igualdade, liberdade e fraternidade: o uso da burka, o véu muçulmano que cobre as mulheres. Uma lei proibiu a vestimenta em locais públicos, especialmente escolas. "A burka não é bem-vinda na França", proclamou o presidente Nicolas Sarkozy, um advogado conservador de origem judaica e criação católica. "Ela é um símbolo de servidão que contraria a idéia da República francesa sobre a dignidade da mulher", completou Sarkozy, colocando o caráter laico do Estado acima dos interesses dos 5 milhões de muçulmanos do país, cerca de 10% da população da França.

Em 2006, a Holanda, governada por uma coligação cristã-democrata com liberais de direita, vetou a burka em público, alegando "perigo para a ordem pública e para a segurança nacional". A ministra da Emigração, Rita Verdonk, justificou a restrição: "É muito importante que possamos olhar cara a cara para nos comunicarmos." Na Alemanha, coração da Europa e santuário da Reforma protestante, metade dos 16 estados proibiu as professoras muçulmanas de usar lenço ou véu islâmico nas salas de aula. No Reino Unido, a professora Ayshah Azmi foi suspensa depois de se recusar a dar aulas sem o véu. Agora, escolas e hospitais britânicos estudam a proibição doniqab, o véu que cobre todo o rosto, com exceção dos olhos.

Um acordo "gravíssimo"

Na contramão do mundo, o presidente Lula entra no campo religioso longe dos olhos da sociedade brasileira. Em novembro de 2008, ele foi a Roma e viu o papa. Foram 24 minutos de conversa privada no escritório privativo de Bento 16. "Muito obrigado, presidente, pelo acordo que será assinado hoje", agradeceu o representante de Deus na Terra. Não era um encontro de estadistas. Era uma reunião do chefe supremo da Igreja com o líder popular da maior nação católica do mundo (125 milhões de fiéis entre 190 milhões de brasileiros). O agradecimento tinha sentido porque o Brasil se rendia a anos de pressão do Vaticano para ampliar a força do ensino religioso nas escolas públicas do ensino fundamental. O papa não conseguiu tornar "obrigatório" o ensino, mas formalizou uma intrusão impensável nas escolas de um país que se diz laico e soberano.

O arcebispo Dominique Mamberti, chanceler das Relações Exteriores do Vaticano, tentou disfarçar: "Não são privilégios porque não se pode chamar de privilégio o reconhecimento de uma realidade social tão importante como é hoje em dia a Igreja católica no Brasil". Diplomático, o bispo defendeu-se: "O acordo não afeta em nada os cidadãos de outros credos, já que garante o pluralismo religioso, assim como o laicismo saudável". O Brasil não se espantou com a condicionante, talvez por ter padecido muito tempo da "democracia relativa" dos militares, que guarda certa isonomia com o "laicismo saudável" dos padres.

O acordo de 20 artigos parecia inspirado pelos diabólicos atos secretos do Senado brasileiro: estranhamente, não foi discutido previamente com o principal interessado, a sociedade brasileira. "É uma autêntica Concordata com a Santa Sé que, além de ter sido preparada na clandestinidade, sem qualquer aviso ou debate, confronta o espírito da Carta Magna e os fundamentos de um Estado secular", protestou o jornalista Alberto Dines. "Por que o sigilo? Que tipo de pressão o governo sofreu? Como o presidente Lula faz isso sem abrir para a discussão?", perguntou a professora Roseli Fischmann, que coordena há 20 anos o grupo de pesquisa "Discriminação, Preconceito, Estigma" da Universidade de São Paulo (USP). Falando ao portal iG, Fischmann classificou o acordo de "gravíssimo" pelo que representa: "É uma violência à pluralidade de crenças da população, fere a democracia e cria cidadãos de segunda classe – o católico e o não-católico".

O ensino religioso

Por trás dos sorrisos de Bento e de Lula paira uma nuvem pesada, segundo a professora: "O acordo não contempla a liberdade de consciência. Não querer dar religião para os filhos é o direito da família. Isso não os torna menos cidadãos brasileiros. Ser ateu ou agnóstico é um direito de foro íntimo. É absolutamente estigmatizador e criará a cultura de que não é íntegro quem não teve ensino religioso".

Um dos maiores riscos, segundo a pesquisadora da USP, está no final do documento, no Art. 18, que reza: "O presente acordo poderá ser complementado".

Fischmann traduz a ameaça ali inoculada: "Isso dá espaço para que a Igreja intervenha em questões como o aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, pesquisas com células-tronco, entre outras". A professora deposita sua fé no Congresso Nacional, que precisa ratificar o acordo quase confessional firmado entre Lula e Bento 16: "Se ele passar no Parlamento, o Brasil dá poder à Igreja e veta a si mesmo. É preciso uma grande movimentação para que os parlamentares compreendam que o acordo contraria a Constituição e volta o Brasil 120 atrás, quando a República separou Igreja e Estado".

O jornal Correio Braziliense mostrou em três edições (12 a 14 de julho) que os temores insinuados em Roma já assombram as escolas brasileiras. Um estudo inédito – "Ensino religioso: qual o pluralismo?" –, financiado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Comissão de Cidadania e Reprodução, prova que a Igreja já transborda os limites da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que determina como facultativo o ensino da religião e limita suas aulas a alunos do ensino fundamental. Na prática, porém, só metade dos 27 estados brasileiros cumpre a lei, restringindo o ensino religioso às escolas da 1ª à 8ª série, sem incluir a disciplina na carga obrigatória de 800 horas anuais. Oito estados (entre eles RS, PR, BA e DF) estendem as aulas de religião ao ensino médio ou infantil, outros oito (entre eles SP, PE, CE e PA) contabilizam a disciplina na carga obrigatória, desrespeitando o caráter facultativo da lei.

Ajoelhar e rezar não é salvação

A mixórdia é geral. Religião é a única disciplina que não se submete às orientações do Ministério da Educação (MEC) que, por isso, mesmo não tem nenhum material didático a recomendar. Os professores de religião de 14 estados são contratados sem seleção pública. Em Santa Catarina, um dos objetivo da disciplina é o ensino do "mistério" – seja lá o que isso signifique; em Tocantins, o requisito para contratar o professor de religião é "irrepreensível conduta ética e moral" – condição que vetaria muitos senadores e deputados do atual Congresso.

A União transferiu para os Estados a normatização do ensino religioso e, com isso, aumentou a esbórnia. O ensino religioso é regulamentado por lei em três estados, por decreto em quatro, por parecer em dois, por deliberação em outros dois, por instrução em um e por resoluções em 15 estados. Resumo da missa: o estudo "Ensino Religioso" da UnB será entregue ao ministro Celso de Mello, do STF, que julga uma ação de inconstitucionalidade da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) contra uma lei do Rio de Janeiro que fere a separação entre o ensino e a religião.

A overdose de proselitismo religioso transborda dos campos de futebol, das escolas e dos plenários políticos, para invadir o espaço das emissoras de TV de sinal aberto. A voraz Igreja Universal não se contenta com sua Rede Record. Amplia seus sermões pelas redes Mulher, Família e CNT e deita louvação em emissoras de rádio de 16 das maiores cidades de São Paulo e sete do Rio de Janeiro. A Rede Bandeirantes, toda santa noite, reserva o horário nobre das 21h para o Show da Fé, do missionário R.R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça. A concessão pública de TV acaba sendo desviada para programas de doutrinação e escapismo espiritual, que misturam copos d´água abençoados, exorcismos no palco, pastores clonados e uma virtual "tele-bênção".

Os nomes das atrações televangélicas que invadem as manhãs, noites e madrugadas explicam tudo: Jejum das Causas Impossíveis, Igreja Internacional da Graça de Deus, Catedral Internacional da Bênção, Terapia da Família, Igreja Viva, Ponto de Luz, Fala que eu Te Escuto, Santo Culto em seu Lar e Espaço da Vida Vitoriosa, entre outros.

Com o cerco crescente da religião – na sala de TV, na sala de aula, nos salões do Congresso e nos gabinetes presidenciais –, parece não restar mais espaço livre, nem momentos, nem cidadãos imunes à massiva doutrinação deste fundamentalismo sem fronteiras e sem limites, virtual e real.

Ajoelhar e rezar, como faz a Seleção brasileira, não é a solução. Muito menos a salvação.

Luiz Cláudio Cunha é jornalista e este artigo foi escrito para o site Observatório da Imprensa (http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=548JDB003).

Colaboração de Igor Veltman

segunda-feira

Clube dos Amigos da Cultura


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Você é daqueles que ajudam ou atrapalha quem quer ajudar?

Foto tirada na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca 452.
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Dar dinheiro, roupas e comida para quem está na rua é inviabilizar o trabalho das instituições que tentam tirar essas pessoas da situação de mendicância.
Se você é dos que dão dinheiro, comida e facilidades a essas pessoas, saiba que eles não aceitam a ajuda correta porque existem regras como banho, tratamento de alcoolismo e psiquiátrico.
Não atrapalhe quem está trabalhando nem tente impedir a retirada dos homens e mulheres da rua.
Eles são retirados porque estão em situação de risco e colocam os demais cidadãos nessa situação.
Colabore com a Guarda Municipal e com a Assistência Social no convencimento para que eles tenham a ajuda correta.
Eu pessoalmente falei várias vezes ao ex Prefeito Farid Madi que essa construção, com esse tipo de cobertura e esses bancos iriam criar um albergue.
Ele riu! E aí está mais um problema para a cidade.

E-mail recebido de leitor:

Desabafo

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Você é daqueles que ajudam ou atrapalha quem quer ...":

Existem vários ditados que cabe nesta situação.

Em casa de ferreiro espeto é de pau.

Cachorro de muitos donos morre de fome. Recentemente morreu em nossa cidade A PEROLA DO ATLANTICO, um rapaz não sei o porque de ele estar nas ruas, mas acompanhei sua morte lenta e agonizante.

Quando ele apareceu na Rua Mário Ribeiro.Estranhei muito, pois sempre o via acompanhado de seu filho. Certo dia perguntei a ele o que tinha acontecido e ele me disse que estava olhando carro porque estava desempregado, Em dezembro e Janeiro, olhou carro e trabalhou de garçom. A poucas vezes que conversamos avisei para ele tomar cuidado pois a rua é uma madrasta ruim, dei comida a ele algumas vezes e não me arrependo.

Como era de esperar as drogas, falaram alto em seus ouvidos e ele passou somente a ouvi-la, várias vezes chamamos o albergue para levá-lo, mas no dia seguinte lá estava ele, passou a roubar a apanhar, virou saco de pancadas dos mais fortes.

Ele sempre voltava para as ruas, porque ninguém podia negar o direito dele de ir e vir. Ele andava pelas ruas sem ter noção nem das suas necessidades fisiológicas. Será que ele tinha condições de decidir alguma coisa. Ou faltou alguém para decidir por ele. Quando me pediu comida dei a ele, não vou me arrepender disso.

Mas me arrependo de não ter brigado mais por ele.

Morreu no dia 24 de julho vitima de espancamento. Lembrei de uma música! Está lá um corpo estendido no chão, em vez de uma prece uma praga de alguém.

Esta é nossa cidade, estamos ficando desumanos, não podemos ajudar a todos, mas podemos exigir de nossas Autoridades, e isto tudo tem um nome DESCASO.

Esses e outros problemas só irão agravar-se, se cada um de nós não fizer um pouquinho, e cobrar muito.

Obrigado por ler meu desabafo!!!

NOTA DO EDITOR:

Ao amigo que escreveu o Desabafo e que postei com destaque. Como você viu, manter esse rapaz na rua não foi uma boa idéia e nem uma boa ação. Ter dado comida e roupa não bastou. Você deveria ter negado dinheiro,comida e roupa e tê-lo levado a um local onde ele poderia ter sobrevivido. Não quero condená-lo. Você fez o que podia mas aí está, infelizmente errou!!! Permanecer na rua causou a sua morte.

O Editor do SOS Guarujá.





Já o lixo das Americanas não é novidade


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Já denunciamos essa porcaria uma dezena de vezes.
Isso é fazer pouco da pouca fiscalização do Guarujá.
Logo estaremos entre as cidades que cuida pior da coleta de lixo. Já somos a mais cara!!!!

domingo

OS ENROLADORES

Quiosques em praia do Guarujá serão retirados de areia e levados para calçada

Notícia do Jornal O Globo em 08/04/2007

Os 98 quiosques da faixa de areia podem ser embargados a qualquer momento. Até o início da próxima temporada de verão os quiosques da Praia da Enseada, no Guarujá, deverão ser transferidos da areia para o calçadão. A previsão é do secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Elson Maceió, que, junto com o Ibama, Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e Associação dos Quiosqueiros, começou um ciclo de discussões para definir o futuro da orla da praia mais badalada do balneário de Guarujá.

O projeto já foi iniciado pela comissão designada por decreto do prefeito Farid Madi para solucionar o caso, que conta ainda com a participação do Instituto Maramar, Associação Comercial e Empresarial de Guarujá (Aceg) e outras secretarias municipais. Em fevereiro deste ano, a coordenadora regional do Ibama na Baixada Santista, Ingrid Furlan Oberg, foi enfática, e deu o ultimato: a partir deste ano, os 98 quiosques da faixa de areia poderiam ser embargados a qualquer momento.

A determinação só não foi cumprida ainda porque a Secretaria Municipal do Meio Ambiente conseguiu uma moratória e instaurou um grupo de trabalho para projetar os novos espaços, na calçada. O segundo encontro entre os envolvidos acontece no próximo dia 11. Por enquanto, eles já concordaram com a mudança exigida pelo Ibama e SPU, e pensam em como viabilizá-la.

Até agora, foi definido que os responsáveis pelo uso dos novos espaços serão escolhidos por meio de licitação pública. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, a Lei Federal 8.666, que regulamenta as licitações, garante a chance de quem já possui a permissão do uso do serviço fazer parte de um cadastro de concessão. O financiamento das construções será negociado com patrocinadores, adiantou Maceió.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, para o caso de adoção da licitação pública, serão levados em consideração vários critérios, como ser morador na Cidade, ter experiência na área e possuir capacitação profissional, entre outros pré-requisitos.

Conforme Maceió, a idéia é desenhar quiosques padronizados, menores que os atuais, para não prejudicar a vista da praia. "Não pode mais ser como sempre foi, cada um construindo como bem quer", destaca. O número de quiosques que poderá ficar no calçadão também ainda não está definido, mas a possibilidade de não atender os 98 atuais existe.

O secretário de Meio Ambiente diz que o projeto terá a participação de todas as pessoas envolvidas na questão. "Vamos discutir todas as propostas, levando em consideração a legislação ambiental e a questão urbanística. Em breve, teremos o projeto pronto".

Aviso

Em reportagem publicada no dia 3 de fevereiro deste ano, a coordenadora regional do Ibama na Baixada Santista, Ingrid Furlan Oberg, alertou que "o Ibama e a SPU têm obrigação, por sentença judicial federal de 2003, de não permitir o uso de área pública em praias para terceiros que não tenham licença, como ocorre na Enseada".

quinta-feira

Proprietários dos imóveis da Enseada embargarão Judicialmente as obras ao primeiro tijolo!

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Proprietários querem bancar retirada de Quiosques da Praia


Devido a matéria publicada ontem pelo Jornal A Tribuna, leia a matéria em Amigos do Guarujá, membros da Associação Amigos do Guarujá e Comerciantes iniciaram nesta quinta-feira, dia 23 de julho uma mobilização para impedir que Quiosqueiros que ocupam irregularmente a Orla Maritima, utilizem-se de artificios políticos e econômicos para manter-se irregularmente ocupando espaços públicos no Guarujá. através de manobras políticas e econômicas.

A posição da Secretária de Assuntos Jurídicos Fábia Dalessio é correta, a Dra. Fábia D'Aléssio é Procuradora, Legalista e extremamente competente, nem imaginamos a miníma possibilidade da Dra. Fábia compactuar com alguma manobra política para favorecer ilegalmente algum espertão.

A situação é muito clara, espaços públicos devem ser ocupados através de Licitação Pública, Lei 8.666/93, a construção de empreendimentos em espaços públicos, que acaba tornando-os Patrimônio Público é responsabilidade da Municipalidade, não podemos admitir que Quiosques instalados irregularmente em área de marinha, com permissões de uso duvidosa para alguns Quiosques, lembramos que Permissões de Uso são intransferiveis, inegociaveís, muito diferente do que testemunhamos diariamente nos Jornais e Internet.

Na verdade os Quiosqueiros do Guarujá conforme matéria do Jornal A Tribuna, querem manter-se na Ilegalidade quando apresentam um Projeto de Construção, o qual impõem a condição da Construção dos Quiosques com recursos próprios e a não LICITAÇÃO OBRIGATÓRIA pelo Municipio, ou seja, querem contruir novos Quiosques, ocupando áreas públicas, calçadas, impondo uma situação econômica própria, subjulgando as Leis.

Simplesmente são váriás infrações como "Crime de Trafico de Influência", "Corrupção Ativa e Passiva", "Ocupação de Espaço Público Irregular", "Crime contra a Lei de Licitações Públicas" e complementando "Formação de Quadrilha ou Bando", será que nossa Prefeita resistiria a um processo dessa monta de improbidade administrativa????

Realmente recomendamos a todos lerem a matéria, principalmente os legalistas, porque ou os Quiosqueiros do Guarujá são muito espertos, ou toda a Comunidade Jurídica, Comércio, Cidadãos somos todos muito burros....enfim a matéria redigida pelo reportér Aléssio Venturelli é uma piada de mau gosto.

SECRETÁRIA PROCURADORA Dra. FÁBIA:
AOS INFRATORES OS RIGORES DA LEI, COMO DIRIAM OS GRANDES MESTRES, NUNCA AFASTEM-SE DA CARTA MAGNA DO PAÍS!!!

Publicado pelos inconfiedentes do Guarujá

quarta-feira

Proprietários dos imóveis da Enseada embargarão Judicialmente as obras ao primeiro tijolo!

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Sou fã do Jornal A Tribuna de Santos mas a reportagem foi mal escrita, foi tendenciosa ou quem a escreveu não entende nada de Direito nem de Jornalismo.
Os proprietários gostariam de bancar a retirada e construção de novos quiosques.
Isso é jurídicamente impossível.
Correta é a postura da Secretária de Assuntos Jurídicos da Prefeitura do Guarujá que políticamente diz que todos serão ouvidos mas que a licitação é imperiosa.
Não fosse pelas imprecisões da matéria e eu contestaria a alegada posição do Vereador Romazzini.
O Vereador sabe que não há possibilidade de qualquer direito adquirido para a ocupação ilegal dos quiosques.
Se ele disse, o que a reportagem escreveu, o Vereador Romazzini está esquecendo as lições de direito que o tornaram um grande advogado.
Já está organizado o primeiro grupo de proprietários de imóveis na Enseada que espera tão somente a colocação do primeiro tijolo, para embargar as obras que porventura sejam iniciadas com a finalidade de colocar os quiosques na calçada sem regras claras e que observem a legislação.


terça-feira

Tem banheiro? Tem esgôto?Tem Alvará? Tem segurança? Tem fiscalização?

Na Praia da Enseada, o agito promete ser dos melhores e tudo acontecerá no”Quiosque ...” de Marcelo ...

O quiosque, verdadeiro espaço de cultura e boa gastronomia, elaborou uma noite muito especial com música ao vivo, talk show , performances, stand up.

Dia 25, sábado, a noite especial proporcionará momentos memoráveis e terá seu início às 20 horas com música ao vivo de excelente qualidade.

Os grandes atraivos serão: a apresentação de Elias Antonier e Chico Dias (covers de Ney Matogrosso), stand up com os atores Antonio Celso e Reginaldo Pato Donald, participação especial de Japa (do Pânico na Tv), além de talk show com o professor Dinho Santana.

Enquanto as performances acontecem, Marcelo Nicolau estará chefiando a cozinha que oferecerá pratos incríveis como os bolinhos de camarão acompanhados de banana da terra à milanesa.

Amo-te Mais- Av. .Miguel Estefno 14..- Praia da Enseada

Tel. (13) 3387-5....

Os ingressos custam dez reais e devem ser adquiridos antecipadamente.


Isso é uma vergonha!!!

Quiosque com finalidade desvirtuada!!!

Vendendo ingresso para local público!!!

Quem da prefeitura está "levando uma grana"?


segunda-feira

Da série: Seria cômico e não fosse trágico.


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Tive oportunidade de olhar com atenção à situação desse senhor e a criada por ele para a comunidade e para a saúde pública.
Esse senhor mora junto com os cachorros nessa carrocinha.
Não fosse a promiscuidade e sujeira, pelo menos um dos cachorros está gravemente afetado pela sarna.
Não é a solidariedade ou pena que se tenha com essa situação que vai resolver esse grave problema.
A vigilância sanitária, o departamento de zoonose e outros deveriam analisar a situação e tomar rápidas providências.

domingo

A Fome. Crônica de Danuza Leão.

Está mais do que na hora de lei limitar a dois o número de filhos, e quem ultrapassar não ter mais Bolsa Família


SEGUNDO A ONU, vai a 1 bilhão o número de pessoas que passam fome no mundo; pois nem assim o governo Lula ataca com seriedade (nem sem) o problema do controle da natalidade. Sem esse controle, mais e mais gente nasce, e em alguns anos o bilhão vai se transformar em 2, 3, 4 bilhões. Quanto mais pobre é o país, quanto mais pobre a região do país, mais ignorante é a população, que, sem uma orientação para valer, vai continuar fazendo a única coisa que sabe: procriar.

Não ouvi falar de nenhuma campanha mostrando que é possível e permitido não ter mais que um ou dois filhos, ou até nenhum. Será que alguma mãe gosta de ver seus oito ou dez filhos passando fome numa casa com chão de terra batida, sem nenhuma perspectiva? Essas pobres mães recebem mensalmente a esmola-família, e não tendo acesso à informação, portanto nenhuma orientação sobre o controle da natalidade, continuam tendo um filho por ano. Todos sabemos -ou deveríamos saber- que não é possível continuar nascendo tanta gente.

Para terem direito ao benefício do Bolsa Família, as famílias precisam se comprometer a mandar seus filhos à escola. Tudo bem; mas você acredita que isso esteja acontecendo? Eu, não. Em primeiro lugar porque sabemos que existem poucas escolas no interiorzão, e as distâncias são longas. Às vezes é preciso andar mais de uma hora para chegar a um barracão tosco e aprender a ler; mas aprender para que, se, na realidade em que vivem, é perfeitamente dispensável saber ler? Quem deveria fiscalizar não fiscaliza, pois cortar o auxílio significa perder votos na próxima eleição, por isso a indústria do analfabetismo continua em alta. Interessa ter um povo que leia e compreenda o que acontece em Brasília?

Claro que não. Uma população pobre, recebendo a esmola magnânima, leva a uma consequência direta: a popularidade de Lula cresce, que é o que interessa -a eles.

Não é um problema local, mas do universo inteiro, e tem que ser atacado. Só para lembrar: a China escapou de uma catastrófica explosão demográfica, quando proibiu as famílias de ter mais de um filho, sob pena de multa e penalidades dramáticas. Antes que me joguem pedra na rua, não estou dizendo que devemos copiar a China em tudo, apenas dando um exemplo mais ou menos recente, pois não tomar uma providência enérgica, no panorama atual, é de profunda irresponsabilidade.

Está mais do que na hora de haver uma lei limitando a dois o número de filhos, e quem ultrapassasse esse número não teria mais direito ao Bolsa Família; essa limitação deveria ser para gente de qualquer classe social, claro, mas pessoas mais esclarecidas estão tendo cada vez menos filhos, aqui e no mundo inteiro. Ao mesmo tempo, uma grande campanha ensinando como evitar filhos, e dando aos pais a ajuda necessária para que os procedimentos sejam seguidos. Levaria tempo? Levaria.

Mas poderia começar, e logo.

O Ministério da Saúde não distribui camisinhas de graça no Carnaval? E por que não faz o mesmo nas favelas e nas regiões mais pobres do Brasil, não esquecendo de explicar que a Igreja Católica, que parou no tempo e prefere ver pessoas mortas por Aids a liberar a camisinha, não tem rigorosamente nada a ver com o assunto?

Dois filhos por mãe ou esmola zero. Crianças crescendo sem se alimentar convenientemente, ignorantes, e que quando adultas terão dificuldade para arranjar emprego, não é bom para ninguém, e o problema não é do Brasil, mas do planeta.

E voltando à China: se tivesse uma população três ou quatro vezes maior, o país não seria a potência que é.


Danuza Leão na Fôlha de São Paulo de 19 de julho de 2009

Enviado pela leitora e colaboradora Amanda

danuza.leao@uol.com.br

sábado

Janelas quebradas- Drauzio Varella

Desordem e sujeira mais do que duplicam o número dos que jogam lixo na sarjeta e roubam

Veja o artigo na íntegra publicado pela Folha de São Paulo em 18 de julho de 2.009

http://docs.google.com/View?id=dcmrw8wt_160ffq3cdhb


A DETERIORAÇÃO da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela comunidade, aumenta a insegurança coletiva e convida à prática de crimes. Essa tese, defendida pela primeira vez em 1982 pelos americanos James Wilson e George Kelling, recebeu o nome de "teoria das janelas quebradas".

Segundo ela, a presença de lixo nas ruas e de grafite sujo nas paredes provoca mais desordem, induz ao vandalismo e aos pequenos crimes. Com base nessas idéias, a cidade de Nova York iniciou, nos anos 1990, uma campanha para remover os grafites do metrô, que resultou numa diminuição dos crimes realizados em suas dependências.

O sucesso da iniciativa serviu de base para a política de "tolerância zero" posta em prática a seguir.

Medidas semelhantes foram adotadas em diversas cidades dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Holanda, da Indonésia e da África do Sul. Mas, apesar da popularidade, a teoria das janelas quebradas gerou controvérsias nos meios acadêmicos, por falta de dados empíricos capazes de comprová-la.

A mensagem é clara: desordem e sujeira nas ruas mais do que duplicam o número de pessoas que joga lixo na sarjeta e rouba.

quarta-feira

Lembrança de uma homenagem a Jayme Daige.

Publicado originalmente no Jornal Primeira Hora de Guarujá em 1.999.


O VELHO CACIQUE.

Deus sabe quanto relutei em usar o adjetivo velho.

Quem vê o vigor desse que ouso chamar de velho cacique, não o reconheceria no lépido líder que reuniu o que se pode chamar de representativa parcela da sociedade de Guarujá.

Eram mais de sessenta homens e mulheres, de vinte a mais de setenta anos, dispostos a ouvir qualquer coisa que o velho cacique fosse falar.

Percebeu-se um quase temor reverencial, uma vontade de que o chefe bradasse um grito de guerra, para que todos cruzassem lanças, com qualquer inimigo de Guarujá.

Suas poucas e sábias palavras mostraram desde o princípio, que o cacique tem dos velhos, a sabedoria, a perseverança, e mais do que qualquer um dos jovens presentes, a força, a valentia e o vigor que se impuseram não como discurso, mas como oitiva, de tudo o que todos sabem e precisava ser dito em público. A fraqueza de nós todos, no trato das coisas da cidade, cidade que se percebeu, é importantíssima na vida daqueles homens e mulheres.

Aquele que chamo de velho cacique, deu a palavra a tantos quantos o tempo permitiu, para ouvir que todos estamos cansados das promessas que nos trouxeram ao fundo do poço, nesta cidade em que até os mais modestos dizem, ter tudo para ser a melhor da região.

Ninguém precisou falar de grandes números ou grandes cifras, para se ter a certeza de que os poucos que estão no poder quase nada fazem com a enormidade de recursos de que dispomos, sem falar nas novas riquezas que hoje, mais do que nunca, estão à disposição de quem tenha como nós, a proximidade dos grandes centros, como fácil acesso e vantagens outras, inigualáveis em toda a região.

Isso para quem tem vontade de trabalhar.

O velho cacique não disse mas nós sabemos, que depois dele nada expressivo se construiu. Que a nossa fama de outrora foi quase esquecida ou desprezada pelos que hoje, com a ignorância peculiar de jovens aprendizes de feiticeiro, confundiram o trabalho com a mágica.

Enquanto todos os que assumiram o poder depois do velho cacique preferiram receber os louros, por vitórias em batalhas que nem sempre travaram, a cidade chegou ao caos dos que gastam mais do que ganham, dos que tiram férias sem terem merecido , dos que dissipam as fortunas que herdaram sem nenhum mérito próprio.

Ninguém é unânime e nem todos seguiram nem seguirão o velho cacique...

Aliás, jamais deveria tê-lo chamado de velho cacique, melhor reverenciá-lo como velho guerreiro ou simplesmente como cacique guerreiro, sob as ordens de quem, ainda teremos sérias lutas e com certeza grades vitórias.

Meu respeito ao homem de muito valor, Jayme Daige.

Marinho Guzman

Turismo de inverno no Guarujá com patrocínio

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terça-feira

Bazar Beneficente-CRPI


Com sresidente do C.R.P.I. Sra. Norma de Araújo e toda a Diretoria Administrativa da entidade, tem a satisfação de convidar a todos deste conceituado Jornal para prestigiar os eventos abaixos relacionados, comparecendo e divulgando o evento.
EVENTO: BRECHÓ NO C.R.P.I.

Dia: 18 de JULHO de 2009. - sábado
Horário: das 09:00hs às 18:00 horas
Local: C.R.P.I. - Estrada Alexandre Migues Rodrigues nº 845
Bairro: Jardim Guaiúba
Cidade: Guarujá-SP.
Entrada FRANCA
Não percam nossos produtos e utensílios em geral novos e semi-nosos.

Vale a Pena conferir!


Evento: CALDO VERDE NO C.R.P.I.
MÚSICA AO VIVO

Dia: 01 de agosto de 2009. - sábado
Horário: Início 20:00 horas
Local: C.R.P.I. - Estrada Alexandre Migues Rodrigues nº 845
Bairro: Jardim Guaiúba
Cidade: Guarujá-SP.
CONVITE: R$ 15,00 (vale 01 cumbuca com caldo verde acompanhada com pão e 01 taça de vinho)
Bebidas e outros à parte (Churrasco, Cuscuz, doces...).
VENDAS ANTECIPADAS E LIMITADAS
OS CONVITES JÁ ESTÃO A VENDA NO CRPI


A renda arrecadada no evento será utilizada de forma a beneficiar toda a clientela atendida na entidade.

Atenciosamente
Norma de Araújo
Presidente do CRPI