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quinta-feira

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Motorista perde o controle e ônibus cai em vala no Guarujá


Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
Ônibus acabou tombando na Rodovia Rio-Santos.

 G1 Santos



Onibus cai em barranco (Foto: Arquivo Pessoal)Um ônibus da Viação Translitoral caiu, nesta terça-feira (29), em uma vala na rodovia Rio-Santos. O acidente aconteceu perto do km 245. O veículo seguia do bairro Caruara, em Santos, no litoral de São Paulo, no sentido Guarujá. A empresa informa que não houve vítimas e que o veículo estava fora de operação no momento do acidente. As causas estão sendo apuradas. (Foto: Arquivo Pessoal)

quarta-feira

Assaltantes invadem condomínio em Guarujá e fazem família refém Crime aconteceu na manhã desta quarta-feira (30). Criminosos fugiram do local com o carro de uma das vítima.

30/05/2012 09h40 - Atualizado em 30/05/2012 10h30

Do G1 Santos

Cinco homens invadiram uma residência em um condomínio fechado em Guarujá, no litoral de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (30), e fizeram uma família refém. Ainda não há informações sobre pessoas feridas ou sobre o que foi roubado.

De acordo com informações da Polícia Militar, um grupo de criminosos invadiu uma casa no condomínio particular Jardim Acapulco, próximo à praia de Pernambuco, por volta das 7h30 desta quarta-feira. Os bandidos fugiram dirigindo o carro de uma das vítimas antes da polícia chegar.
Os policiais encontraram o veículo abandonado em uma região de mata. As buscas pelos criminosos estão concentradas em um bairro próximo ao local do assalto
.

terça-feira

Prefeitura de Guarujá determina a paralisação imediata das obras da Sabesp


 
A Prefeitura de Guarujá determinou, na manhã desta terça-feira (22), a paralisação imediata de todas as obras e serviços realizados pela Sabesp e suas empreiteiras contratadas. Esta é a quarta vez, desde 2011, que a Administração Municipal determina que a Sabesp interrompa seus serviços. A partir desta data, está permitida apenas a realização de serviços de emergência.
 
Esta decisão foi tomada devido à falta de resposta adequada por parte da estatal, que vem falhando no que tange principalmente à falta de recomposição do asfalto ou executando a recomposição de maneira incorreta nos locais onde atua, gerando graves prejuízos aos cidadãos guarujaenses.
 
É importante ressaltar que entre os problemas identificados pelo Município em obras da Sabesp estão:
 
• Vazamento de rede de esgoto e água, além da demora no atendimento;
• Reaterro sem compactação, sem base e sub-base;
• Trincas longitudinais em toda a extensão do asfalto, devido às escavações;
• Ruas com asfaltamento novo, onde, após obras da Sabesp, ocorrem afundamentos, buracos e mau acabamento da reposição asfáltica;
• Comprometimento do nivelamento de guias e sarjetas após a recomposição do pavimento;
• Bocas de lobo, caixas e tubulações de águas pluviais, obstruídas e danificadas; e,
• ausência de sinalização de segurança
 
Para o secretário municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana, Duino Verri Fernandes, paralisar as obras da Sabesp é, hoje, a única alternativa possível para que a empresa compreenda que tem de ter mais respeito e responsabilidade socioambiental para com o cidadão guarujaense. “Precisamos deixar claro que nossa ação é apenas uma resposta ao descaso da Sabesp junto ao povo guarujaense. Os fiscais da Prefeitura notificaram a empresa por diversas vezes, solicitando a correção dos problemas encontrados, mas suas comunicações não surtiram efeito. Temos que proteger o patrimônio público, esta é a nossa obrigação”, disse Duino.
 
Segundo o secretário, em todas as outras três oportunidades em que a Sabesp teve suas obras paralisadas por determinação da Prefeitura de Guarujá, a razão foi uma só: “realização de serviços malfeitos”.
 

PREFEITURA DE GUARUJÁ – Assessoria de Imagem e Comunicação Pública - Tel.: (13) 3308-7470
Jornalista responsável: Karina Praça (MTb.: 43.955) - Redator: Diego Oliveira Barbosa (MTb.: 1.257)
22 de maio de 2012

quinta-feira

Ministra do TSE diz que regulamentação das redes sociais emperra na liberdade de expressão

Roberta Lopes, da Agência Senado

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, disse nessa quarta-feira, 15, que um dos grandes desafios nas eleições municipais deste ano serão as redes sociais. De acordo com a ministra, é difícil regulamentá-las por causa da liberdade de expressão.

“O número de pessoas que lidam com as redes sociais é enorme e não há nada a ser feito em termos de regulamentação por causa da liberdade de expressão. Esse é o desafio porque há pessoas que entram na Justiça reclamando dos abusos que destroem reputações”, disse Carmen durante a Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão, na Câmara dos Deputados.

Cármen Lúcia garantiu que todos os abusos cometidos no processo eleitoral serão punidos. “Fraudes, abusos, corrupções terão uma resposta do TSE e dos TREs. Entretanto, o uso da mídia (na internet) não é regulamentada. O que precisamos saber é que, no caso das redes sociais, é que aquilo que pode ser posto por qualquer um, se atingir alguém, como essas pessoas reagem, fica na conta dos cidadãos”.

A ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Helena Chagas, que também participou do evento, disse que a internet é um dos espaços mais caóticos de expressão e é quase impossível de ser fiscalizado. “Acho quase impossível fiscalizar (a internet), disse. “É uma sinuca de bico que temos que encontrar a medida certa, mas nada que controle o conteúdo”, defendeu.

*Com edição de Lana Cristina

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Cármen Lúcia avalia que redes sociais serão desafios para as eleições deste ano 
(Imagem: José Cruz/AgBr)

sábado

Assalto e falta de policiamento no Guarujá

Para falecomodono@hotmail.com
Prezados
 
Gosto de correr no calçadão da praia, tenho um apartamento na enseada e  geralmente corro dessa praia até a asturias, hoje, infelizmente, fui abordada por dois jovens de bicicleta que levaram minha corrente do pescoço e ainda queriam o meu óculos, contudo esse eu nao entreguei e não sei porque eles não o tomaram de mim.
 
Procurei policiais na praia da asturias mas não tinha um para eu relatar o caso, somente os encontrando na praia de pitangueiras, próximo ao shopping, relatei o caso aos policiais que estavam fazendo a ronda de bicicleta, sendo que o PM Ivan anotou o meu numero de celular e disse que talvez retornaria.
 
Fico preocupada com a falta de policiamento na região e com a  facilidade como essas pessoas assaltam em plena luz do dia (eram 16:30 mais ou menos) e saem traquilamente em suas bicicletas, vocês pensaram porque ela foi com a corrente no pescoço? eu respondo, simplesmente, porque é minha, e eu dificilmente a tiro do pescoço pois carrego a minha medalha do meu santo protetor, Santo Expedito.
 
Mandei essa mensagem para alertar os demais cidadãos de Guarujá ou turistas, bem como para dizer da minha inconformidade com o ocorrido.
 
Obrigada


 
Adelaide A. M de Mendonça

quarta-feira

Muitos reclamam. Precisamos mais de reclama ações.


Abomino quando alguém me chama para reclamar da situação de abandono em que se encontra a nossa cidade.
Invariavelmente eu lhes pergunto onde estavam nos últimos quinze ou vinte anos enquanto eu reclamava. Sozinho.
Com o respeito que dedico a pessoas de boa índole e cheia de boas intenções que estão nessa administração eu digo.
Só cego não vê o abandono da sala de visitas da cidade, a orla da praia.
Calçadas esburacadas e lixo por toda a parte exigem mais da fiscalização do que da ação.
É obrigação dos proprietários de imóveis e comércios cuidar da calçada e da correta dispensa do lixo.
Quem não aceita o conselho de notificar, ensinar, fiscalizar e punir quem não cumpre essas obrigações primárias é mais culpado do que os que infringem essas normas.
O morador e comerciante precisa saber das leis, portarias e regulamentos por meio de cartilhas que explicam com palavras simples o que o emaranhado da legislação teima em complicar.
Ao invés de resolver esses problemas simples a administração prefere discursar sobre os grandes problemas da cidade que não consegue resolver como as inundações oriundas das chuvas.
Na administração do Guarujá, os incompetentes preferem prometer, contratar e pagar   as grandes obras, numa clara demonstração de que ações, como as mencionadas, que custam pouco ou nada, não interessam porque não há “retorno”.
Aos meus amigos bem intencionados que trabalham na administração um pedido e uma lembrança: cedo ou tarde a política muda com a alternância de poder.
Como quem trabalha honestamente não ficará rico no cargo, cedo ou tarde eles estarão de volta à vida citadina de sempre e encontrarão, como todos os que por lá passaram, o lixo que por aqui deixaram.

domingo

Você conhece o “Peixe Panga”?: Entenda a Polêmica…


Por: Márcio Bezerra | 
Polêmica sobre Pangasius: Boatos ou Verdades?
Vários leitores do nosso blog, por e-mail ou pessoalmente, têm nos procurado para perguntar sobre a veracidade de um e-mail que tem sido divulgado na internet falando sobre um peixe chamado “panga”.
Para que não conhece ainda, esse peixe tem sido amplamente vendido na forma de filé congelado nos supermercados tanto em Fortaleza quanto em vários outros Estados de nossa Federação.



O que diz o polêmico e-mail sobre o “panga”?…
O e-mail relata uma série de denúncias relativas à qualidade do peixe colocando em xeque o seu aspecto sanitário e que poderia comprometer a saúde dos consumidores que compram esse tipo de pescado.
Conhecendo o “panga”…
Na verdade, o “panga” é conhecido vulgarmente no Brasil e em vários países como “Pangasius”. Cientificamente falando: Pangasius Hypophthalmus.  Ele é um Siluriformes que pertence à família Pangasidae com mais de 20 espécies diferentes e é popularmente chamado de “tubarão-bagre” por causa de suas acentuadas nadadeiras dorsais. Dois membros desta família podem ser cultivados, o Pangasius hypophthalmus (vietnamita: Tra) e o P. bocourti (vietnamita: Basa).
O “panga” é cultivado há mais de mil anos no Rio Mekong, no Vietnã, um dos maiores rios do mundo, localizado no sudeste asiático. Há muitos anos, é exportado para mais de 240 nações, entre elas os Estados Unidos, todos os países da Comunidade Européia, Japão, Rússia, Austrália, entre outros.
Sua rusticidade e adaptação fantástica ao cultivo colocaram esse peixe como uma das “estrelas” da aquicultura vietnamita e mundial. Associada a tudo isso, a qualidade sensorial do peixe (sabor, odor, etc..) é muito interessante e tem atendido positivamente aos paladares dos consumidores. A forma na qual o “panga” é mais vendido aqui no Brasil é na forma de filés congelados que podem apresentar tamanhos e colorações diferentes.
As práticas operacionais na cadeia de produção do “panga” aliada ao cenário e políticas econômicas internas no Vietnã tem dado ao produto uma competitividade ímpar para que possa aproveitar a “onda global” de comércio de pescado no mundo e avançar suas vendas, em especial, nos países em desenvolvimento, como o Brasil que passou a ser alvo dos vietnamitas.
Filés de Panga: Entre a mesa de casa e dos debates polêmicos
Uma curiosidade: Para vocês terem uma ideia da importância econômica desse peixe para economia vietnamita, basta olhar para os números expressivos da produção desse peixe naquele país: Aproximadamente 800.000 toneladas!… Isso mesmo… Mais que o dobro que a aquicultura brasileira produz com todas as espécies cultivadas juntas…
Veja aqui um vídeo da indústria do “panga” no Vietnã… É só clicar no link abaixo:
A concorrência entra em ação?…
Uma das teses levantadas por diversos trabalhos como a do Prof. Phill Scott (Universidade Santa Úrsula/BRA) quando retratou o que chamou de “complô contra o salmão”; Foram que com o crescente fracasso observado em todo o mundo, em alcançar a sustentabilidade dos estoques pesqueiros, sem dúvidas, a aqüicultura tornou-se uma alternativa viável e econômica para oferecer pescado fresco e saudável para o consumidor atento à qualidade de alimentos. Assim, os confrontos abertos ou velados entre os fornecedores tradicionais de pescados (leia-se pesca extrativa) e os novos empresários da aqüicultura deverão tornar-se cada vez mais frequentes.
Há possibilidades nesse processo de campanhas difamatórias e com contra-informações à produtos importados pela própria indústria nacional, visto que sobre o argumento da competitividade desleal, o produto importado pode atingir em cheio as vendas dos produtores locais em seus mercados domésticos, e, por conseguinte, os lucros da indústria aquícola e pesqueira nacional.
Não se sabe ao certo quem foram os autores do polêmico e-mail ”anti-panga”, entretanto este se apresenta com características similares às campanhas realizadas contra outros tipos de pescado pelo mundo.
O que diz o Governo Brasileiro?… Estamos protegidos?…
O Governo Brasileiro através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) -  Secretaria de Defesa Agropecuária – Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) – Divisão de Inspeção de Pescado e Derivados (DIPES) após as denúncias veiculadas na internet, publicou uma nota técnica onde informa que foi realizada em Dezembro de 2009, uma missão sanitária ao Vietnã para verificar se o sistema de inspeção daquele país é equivalente ao adotado no Brasil.
Nessa oportuna missão foram inspecionadas indústrias que pleiteavam a exportação do panga para o Brasil, assim como foram auditados os controles sanitários exercidos pela autoridade sanitária vietnamita (NAFIQAD).
A autoridade sanitária brasileira confirmou “muita seriedade” nos controles das indústrias e no monitoramento dos perigos relacionados com a segurança dos produtos por ela elaborados que estavam sempre sob a verificação da autoridade sanitária oficial comprovada com documentos e evidência das auditorias. A auditoria ainda concluiu que existem laboratórios “atuantes” e “estruturados” de suporte ao monitoramento dos processos de cultivo e elaboração dos produtos pesqueiros no Vietnã.
Fazenda de Cultivo de Panga no Vietnã: Próximo alvo das auditorias do Governo Brasileiro
A nota técnica ainda afirma que as desconformidades encontradas nas práticas indústriais entre os dois países (Brasil e Vietnã) não foram razões suficientes para justificar a suspensão da autorização de exportação do peixe “panga” para o Brasil sob o ponto de vista sanitário. Vale ressaltar que o NAFIQAD ficou incumbido de acompanhar as ações corretivas necessárias a sanar as deficiências e encaminhar os resultados para o Brasil.
Solucionadas as pendências relacionadas ao processo industrial, estão em avaliação, os controles relativos ao processo de produção primária (fazendas de cultivo). Para tal, tanto o MAPA através da Coordenação de Resíduos e Contaminantes, quanto o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) através do Setor de Sanidade Aquícola estão avaliando a situação e, preventivamente, este último abriu procedimento de análise de risco de importação específico para esse produto, ou seja, para conseguirem a liberação de entrada no país, as empresas necessitam comprovar uma série de informações prévias para o produto entrar no Brasil.
Para concluir, a conclusão dessa avaliação poderá ser visualizada na próxima missão ao Vietnã que está agendada para Março de 2012. Nessa oportunidade, os procedimentos relativos às fazendas e suas unidades laboratoriais de controle serão analisados pelas autoridades brasileiras.
Nota do Blogger: Em se tratando de alimentação humana, com o advento da internet, temos acesso a inúmeras possibilidades de informação. Cabe a nós, filtrarmos os excessos e buscar sempre as informações sérias e oficiais junto aos órgãos e/ou instituições que trabalham diretamente com o tema.
No caso do “panga” não podemos agir diferente. Num mercado de pescado como o Brasil que é considerado o maior importador de pescado da América Latina, os comerciantes tentarão impor aos consumidores todas as suas possibilidades e perfis de produto.
Cabe, não apenas aos setores produtivos da indústria nacional e a academia através das Universidades e Institutos Federais e suas pesquisas no segmento de tecnologia do pescado, mas a todos os consumidores, fiscalizar os possíveis excessos e/ou fraudes nos produtos pesqueiros importados e informar à autoridade competente para que não transformemos esse mercado diverso e multifacetado, num mercado inseguro para os consumidores que desejam se aventurar no mundo do pescado que, indiscutivelmente, tem sido um complemento interessante na dieta saudável de muitos consumidores no Brasil e no Mundo.
 Fontes utilizadas:
Fotos do post: Imagens Google.

Peixe Panga – do rio mais poluído do Vietnam para a mesa


A cada dia que passa, todos os pesadelos previstos nos livros de ficção científica parecem se materializar. Entre eles a manipulação da alimentação oferecida à população pelas megacadeias de supermercados, sempre priorizando o lucro acima de todas as outras coisas.
Atualmente, isso pode ser facilmente percebido pela população de Campos e região nas prateleiras dos mega supermercados que se estabeleceram por aqui. São centenas de produtos com a validade perto do fim, sobras de produtos que não foram bem vendidos nas capitais e até produtos de qualidade duvidosa e que podem oferecer perigo à saúde, como o “Peixe Panga”, uma novidade que tomou conta das prateleiras de pescados dos maiores supermercados do município.
Perigoso invasor estrangeiro
Importado do Vietnam, o Panga também é chamado de “peixe-gato” e é conhecido em inúmeros países do mundo por ter, segundo pesquisas internacionais, elevados níveis de produtos tóxicos e bactérias. Ainda assim, o Brasil comercializa o alimento em formato de filetes ultracongelados, através de várias empresas, entre elas o poderoso frigorífico “Leardini Pescados”, a primeira empresa a importar o famigerado “peixe-gato”.
Panga em Campos
Em Campos, este peixe vem sendo amplamente comercializado, apesar de estudos internacionais demonstrarem a toxicidade do alimento e, diante de uma fiscalização nitidamente fraca por parte de órgãos brasileiros, quais são, de fato, os riscos aos quais o consumidor está exposto?
Os riscos do Panga
Cientificamente, o peixe Panga é conhecido como Pangasius hypophthalmus. Ele é um peixe de água doce, geralmente produzido em aquacultura, principalmente no Vietnã e na China. Os sistemas de produção do Panga são em regime intensivo, sendo utilizados, para tanto, lagoas e diques no delta do rio Mekong, tido como um dos rios mais poluídos do mundo.
Pesquisas realizadas fora do Brasil detectaram grandes níveis de bactérias e venenos no Panga, como arsênio, emitido por indústrias, tóxicos e perigosos subprodutos do setor industrial, nos locais onde se produz a maior parte do Panga consumido em todo o mundo.
Também foram encontrados no “peixe-gato” metais contaminantes, bifenilos policlorados (que ocasionam, segundo pesquisas, queda no quociente intelectual e menor capacidade de memorização); foi detectado, também, o DDT (primeiro pesticida moderno, que causa câncer em humanos e morte de animais), clorato, compostos relacionados, o pesticida hexaclorociclohexano e hexaclorobenzeno.
Alimentação duvidosa
O Panga é cultivado há mais de um milênio no rio Mekong. Parece que o risco oferecido pelo Panga para a saúde humana seja gerado porque o peixe possui hábitos necrófagos, ou seja, costuma comer qualquer coisa que lhe aparece, como restos orgânicos, cadáveres de animais etc. Pescadores dizem que o peixe Panga costuma procurar o alimento revolvendo o fundo do rio em busca de qualquer coisa que seja possível ser transformada em nutrientes. Mas há a informação de que os Pangas criados em cativeiro podem não ter hábitos necrófagos quando são alimentados com ração.
O Vietnã exporta o peixe Panga há muitos anos para os Estados Unidos, todos os países da Comunidade Européia, Japão, Austrália, Rússia e outros, somando mais de 240 nações. Afirma-se que o Panga comercializado no Brasil pela Leardini é alimentado apenas com ração específica, fornecida por empresas renomadas da área. Mas não se sabe quem fiscaliza ou se responsabiliza por isso.
E aí, vai um Panguinha frito aí? (Saiba mais AQUI)

sábado

Radares de Guarujá registram seis infrações por hora


Simone Queirós
Radares de Guarujá flagram, em média, seis motoristas infratores por hora nas vias do Município. São, ao todo, 155 multas por dia em 25 equipamentos fixos e um móvel, que circula por nove pontos da Cidade. 

Desde que passaram a funcionar novamente depois de quase dois anos parados, em 17 de dezembro de 2010, eles foram responsáveis por 76.881 autuações até 24 de abril deste ano – portanto em 495 dias.

O levantamento foi feito por A Tribuna com base no relatório de autuações da Diretoria de Trânsito e Transporte Público de Guarujá (Ditran), disponibilizado pela Prefeitura a pedido da reportagem. 

A média de multas diárias, hoje, é 15% maior que há um ano, quando 135 flagrantes eram feitos por dia. Na época, entretanto, havia 22 equipamentos e alguns deles só tinham começado a funcionar há pouco tempo.

A Avenida Lídio Martins Corrêa, próximo da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, continua sendo a campeã de autuações na Cidade. Ao todo 7.064 motoristas não respeitaram os 50 km/h permitidos na via desde a implantação dos radares. A média é de 13 flagrantes por dia.

Já o semáforo da Avenida Deputado Emílio Carlos com a Quinto Bertoldi, em frente ao Hospital Santo Amaro, foi responsável pela segunda colocação no ranking: 6.291 infrações. Em terceiro, a Avenida Puglisi com a Rua Buenos Aires, sentido Centro/Bairro, onde 6.180 apressadinhos avançaram o sinal vermelho.

Concentração

O que se nota pelo levantamento é o grande número de multas registradas pelo radar móvel. Ele flagrou em nove vias da Cidade 15.225 infrações, o equivalente a 20% do total. “Quando há radar fixo, as pessoas costumam reduzir a velocidade, mas não respeitam o limite da via. Por isso, como não estão acostumadas com os móveis, elas acabam abusando mais”, afirma a diretora da Ditran, Quetlin Scalioni.

Segundo ela, embora todos os equipamentos sejam sinalizados, a Resolução 396 do Contran, de 13 de dezembro do ano passado, desobriga esse aviso.

Além disso, segundo ela, o radar móvel é colocado, em determinados dias e horários, em vias onde antes havia radares fixos. “São locais de fluxo intenso e rápido, onde há acidentes e a própria população costuma sofrer para atravessar a rua”.

É o caso, por exemplo, da Alameda das Margaridas, no Bairro Santo Antônio. Mesmo sendo colocado esporadicamente e em horários alternados, o equipamento flagrou ali 4.949 infrações – o 5º maior número desde o início da implantação dos radares. 

Segundo Quetlin, está sendo estudada pela Ditran a colocação de um semáforo ou mesmo um radar fixo naquele ponto.
O mesmo pode acontecer com as vias Dom Pedro e Santos Dumont, onde o radar móvel também é frequentemente colocado. A Estrada de Pernambuco, recapeada recentemente, também pode ganhar um radar fixo. “Estamos estudando remanejar o equipamento de algum local para lá”.

Independentemente disso, o respeito pelas regras de trânsito parece estar longe de se concretizar. Segundo Quetlin, um estudo nacional mostra que apenas 10% das infrações cometidas no trânsito são autuadas.

Créditos: Rogério Soares
A média de multas diárias, hoje, é 15% maior que há um ano
Restrição

Segundo a diretora, o contrato atual não permite que a Prefeitura implante novos radares fixos, por isso a Administração trabalha com os móveis. Os equipamentos que foram instalados nas saídas do Túnel Juscelino Kubitschek, na Vila Zilda e Enseada, substituíram lombadas que haviam nestes pontos. “Neste caso foi um pedido por causa da criminalidade no local”.

Mas, segundo ela, é uma questão que pode ser revertida. “É um impedimento contratual e se for o caso podemos fazer um aditamento, talvez”.