domingo
Temporada de 2.016.
Guarujá
vai colher esse ano o que vem semeando há muitos.
Chove
muito na cidade e esse ano tivemos até nuvem tóxica. De verdade ou
de mentira, exagerada ou não, assustou os moradores fazendo com que
os turistas ficassem bem longe daqui, e foi só assim que o nome da
cidade foi parar em todas as TVs do Brasil.
As
ruas continuam sendo alagadas por causa do lixo que entope os
bueiros, causando pequenos congestionamentos nas ruas porque há
poucos carros dos raros turistas.
A
infeliz permissão de estacionar dos dois lados da rua continua
ocupando dois terços da via transitável.
Os
comerciantes já perceberam que essa temporada será a pior dos
últimos anos. Os sobreviventes estão contabilizando vendas mais de
cinquenta por cento inferiores ao ano passado, que já foi muito
ruim.
Já
falei do shopping de verão do Hotel Casa Grande que sequer abriu.
Fiasco seria uma palavra muito boa para adjetivar o desastre completo
daquele que já foi templo de consumo e de bom gosto.
A
denominada Feirinha Hippie da Praia de Pitangueiras tem gente, mas
não vende nada. Resistiu à onda de se transformar em um monte de
lojinhas de roupas de mau gosto, péssima qualidade e procedência
duvidosa, como a das Astúrias, mas cerca de metade vende porcarias
feitas no Brasil e o resto vende porcarias “made in china”
Lá,
nas Astúrias, os boxes que também são cedidos a permissionários
pela prefeitura (sabe-se lá com que critério), foram alugados ou
vendidos pelos permissionários originais a pequenos comerciantes que
vendem de tudo um pouco. Isso mesmo, um pouco. Tão pouco que a lei
da oferta e da procura vai se encarregando de fazer a justiça que a
fiscalização faz vistas grossas. Vão vender tão pouco e com
pequena lucratividade e tanta concorrência, que mal vai dar para
pagar o aluguel para os donos espertalhões e as funcionárias.
Os
restaurantes do Guarujá não têm melhor sorte. Nunca estão cheios
e mal e mal vão faturar o suficiente para arcar com os custos depois
da temporada. Lucro de verdade que é bom, como havia antigamente,
onde se ganhava dinheiro para trocar de carro e até mesmo comprar
uma propriedade nunca mais.
Os
postos de saúde e hospitais são os únicos que não se queixam de
falta de clientes, só reclamam o excesso de doentes, já que não se
pode chamá-los de pacientes pois vira e mexe sai briga de mal
atendido com mau atendente.
Dengue,
diarreia, intoxicação alimentar, lesões corporais e tiros vão
deixar esses locais cada vez mais lotados.
E
a UNIMED do Guarujá heim? Deixa pra lá…. administrada por médicos
guarujaenses, ninguém esperava outra coisa.
Com
muitas reclamações e com contas milionárias a serem pagas pelos
proprietários de imóveis, já chegou o maior IPTU do Brasil. Com
isso, os donos dos imóveis serão chamados para contribuir com
dinheiro bom para péssimos administradores.
E
os fogos, as bandas e o carnaval? A falta de dinheiro se encarregou
disso. Minguaram à morte.
A
prefeitura que quisesse fazer festa deveria buscar apoio das empresas
que faturam só na temporada e levam o dinheiro embora, a saber, as
cervejeiras, os vendedores de água, sucos, coco etc.
E
os quiosques? Esse é um assunto que eu gosto sempre de abordar
porque parece milagre. Multiplicam-se a cada ano, produzem lixo e nem
sequer se dão ao luxo de embalar corretamente. De um tempo para cá
fizeram banheiros e duchas para vender banho e sabe-se lá onde
despejam essa água e esses dejetos. Alguns falam do número de
empregos que geram, mas eu gostaria de ver o livro de registro de
empregados e as carteiras de trabalho. Uma mentirada descarada que só
não termina no Ministério do Trabalho porque essas pessoas, muitas
delas menores, têm medo e pouco conhecimento dos seus direitos.
Assunto
vasto, a temporada de 2.016 será ser rápida e dolorida. Muitos já
avaliam seus prejuízos e contam que a temporada de verdade só vai
do dia 28 de dezembro a 6 de janeiro.
Com
a chuva que caiu nesses dias não deu para lavar a égua, como se diz
mas vai servir para arrastar muita gente para o buraco.
Já
ia me esquecendo da falta dos banheiros públicos. Para variar, nem
mesmo os químicos foram colocados. Sem banheiros, todos os
frequentadores do Guarujá vão ter de ver bem de perto a merda que
está a cidade e optar por fazer as suas merdas nas próprias casas
ou no mar.
Isso
não é mais Pérola do Atlântico, são pérolas aos porcos!
Guarujá
vai colher esse ano o que vem semeando há muitos.
Chove
muito na cidade e esse ano tivemos até nuvem tóxica. De verdade ou
de mentira, exagerada ou não, assustou os moradores fazendo com que
os turistas ficassem bem longe daqui, e foi só assim que o nome da
cidade foi parar em todas as TVs do Brasil.
As
ruas continuam sendo alagadas por causa do lixo que entope os
bueiros, causando pequenos congestionamentos nas ruas porque há
poucos carros dos raros turistas.
A
infeliz permissão de estacionar dos dois lados da rua continua
ocupando dois terços da via transitável.
Os
comerciantes já perceberam que essa temporada será a pior dos
últimos anos. Os sobreviventes estão contabilizando vendas mais de
cinquenta por cento inferiores ao ano passado, que já foi muito
ruim.
Já
falei do shopping de verão do Hotel Casa Grande que sequer abriu.
Fiasco seria uma palavra muito boa para adjetivar o desastre completo
daquele que já foi templo de consumo e de bom gosto.
A
denominada Feirinha Hippie da Praia de Pitangueiras tem gente, mas
não vende nada. Resistiu à onda de se transformar em um monte de
lojinhas de roupas de mau gosto, péssima qualidade e procedência
duvidosa, como a das Astúrias, mas cerca de metade vende porcarias
feitas no Brasil e o resto vende porcarias “made in china”
Lá,
nas Astúrias, os boxes que também são cedidos a permissionários
pela prefeitura (sabe-se lá com que critério), foram alugados ou
vendidos pelos permissionários originais a pequenos comerciantes que
vendem de tudo um pouco. Isso mesmo, um pouco. Tão pouco que a lei
da oferta e da procura vai se encarregando de fazer a justiça que a
fiscalização faz vistas grossas. Vão vender tão pouco e com
pequena lucratividade e tanta concorrência, que mal vai dar para
pagar o aluguel para os donos espertalhões e as funcionárias.
Os
restaurantes do Guarujá não têm melhor sorte. Nunca estão cheios
e mal e mal vão faturar o suficiente para arcar com os custos depois
da temporada. Lucro de verdade que é bom, como havia antigamente,
onde se ganhava dinheiro para trocar de carro e até mesmo comprar
uma propriedade nunca mais.
Os
postos de saúde e hospitais são os únicos que não se queixam de
falta de clientes, só reclamam o excesso de doentes, já que não se
pode chamá-los de pacientes pois vira e mexe sai briga de mal
atendido com mau atendente.
Dengue,
diarreia, intoxicação alimentar, lesões corporais e tiros vão
deixar esses locais cada vez mais lotados.
E
a UNIMED do Guarujá heim? Deixa pra lá…. administrada por médicos
guarujaenses, ninguém esperava outra coisa.
Com
muitas reclamações e com contas milionárias a serem pagas pelos
proprietários de imóveis, já chegou o maior IPTU do Brasil. Com
isso, os donos dos imóveis serão chamados para contribuir com
dinheiro bom para péssimos administradores.
E
os fogos, as bandas e o carnaval? A falta de dinheiro se encarregou
disso. Minguaram à morte.
A
prefeitura que quisesse fazer festa deveria buscar apoio das empresas
que faturam só na temporada e levam o dinheiro embora, a saber, as
cervejeiras, os vendedores de água, sucos, coco etc.
E
os quiosques? Esse é um assunto que eu gosto sempre de abordar
porque parece milagre. Multiplicam-se a cada ano, produzem lixo e nem
sequer se dão ao luxo de embalar corretamente. De um tempo para cá
fizeram banheiros e duchas para vender banho e sabe-se lá onde
despejam essa água e esses dejetos. Alguns falam do número de
empregos que geram, mas eu gostaria de ver o livro de registro de
empregados e as carteiras de trabalho. Uma mentirada descarada que só
não termina no Ministério do Trabalho porque essas pessoas, muitas
delas menores, têm medo e pouco conhecimento dos seus direitos.
Assunto
vasto, a temporada de 2.016 será ser rápida e dolorida. Muitos já
avaliam seus prejuízos e contam que a temporada de verdade só vai
do dia 28 de dezembro a 6 de janeiro.
Com
a chuva que caiu nesses dias não deu para lavar a égua, como se diz
mas vai servir para arrastar muita gente para o buraco.
Já
ia me esquecendo da falta dos banheiros públicos. Para variar, nem
mesmo os químicos foram colocados. Sem banheiros, todos os
frequentadores do Guarujá vão ter de ver bem de perto a merda que
está a cidade e optar por fazer as suas merdas nas próprias casas
ou no mar.
Isso
não é mais Pérola do Atlântico, são pérolas aos porcos!
quarta-feira
Guarujá desse jeito não há quem aguente.
Diz o ditado popular que desgraça pouca é bobagem.
Parece que para o Guarujá a sucessão de más notícias, como era esperado, já deu lugar às péssimas.
A reforma do estádio de futebol consumiu mais de vinte milhões de reais, não viu nenhum jogo e terminou o tempo regulamentar com vários processos na cabeça dos envolvidos.
O avião do candidato a presidência da república Eduardo Campos espatifou-se em Santos, porque não conseguiu aterrizar no aeroporto do Guarujá, aquele que tem mais estória que qualquer novela mexicana ou global.
Tenho visto a Associação Comercial do Guarujá bastante envolvida no processo de privatização do mesmo. Certamente não será um jogo de cartas marcadas. Prá que?
Com inveja do incêndio que destruiu depósitos na cidade vizinha,Guarujá superou-a com um incêndio com direito “nuvem tóxica” que teria feito reduzido a traque qualquer filme apocalíptico. De concreto o que e viu foram cerca de duzentos atendimentos o que deve ter gerado pelo menos a metade de faltas ao serviço com atestados “assinados nos joelhos”.
O Carnaval vem aí, e antes que eu seja tachado de pessimista, gostaria que as autoridades incompetentes ficassem atentas arrastões nas calçadas e na areia e principalmente com a venda de todo tipo de alimentos pelos ambulantes pois o nosso mosquito da dengue sozinho não vai conseguir o primeiro lugar absoluto nas manchetes negativas da TV Tribuna com repetição de todas as afiliadas da Rede Globo do Brasil.
Já tivemos faz algum tempo o escândalo do “mensalinho”, o “cala boca” que garante a sustentabilidade do mandato espúrio de prefeitos. Está em estado vegetativo em alguma gaveta bem lubrificada do Judiciário mas pelo tempão que faz e pela “sede” dos parlamentares, deve estar próximo de novas denúncias, dessa vez sacramentadas pelo instrumento da caguetagem premiada.
Que eu saiba, por aqui não tem petróleo mas vai que comecem as obras do túnel….por aqui tudo é possível, só falta achar petróleo e aí sim! Teremos um escândalo que fará jus ao da Pertrobrás. Ah...já ia esquecendo, bloquearam todos os bens conhecidos da prefeita, do Duíno e do resto da turma.Vichi!!!Segura... que vai ser um pega-prá-capá para ver quem é que vai vai à forra primeiro, para garantir a reposição dos mesmos...
sábado
Para quem pensa que é de hoje que eu brigo pelo Guarujá veja essa carta de 1991. Quase 25 ANOS!!!!
Enviei essa carta ao Jornal A Estância do Guarujá na edição no. 3.374. página 2- De 7 de dezembro a 20 de dezembro de 1.991.
Senhor Redator: Residimos no Guarujá, eu e minha mulher, e em recentes conversas com amigos, temos verificado a unanimidade das opiniões quanto ao descaso das autoridades em relação à cidade.
As ruas estão sujas, esburacadas, os bueiros entupidos, lixo amontoado nas esquinas, principalmente aqui na Praia da Enseada.
Raríssimos cestos para lixo, buracos imensos espalham pedras pela praia e pela rua.
Copos de papel, garrafas descartáveis. latas de cerveja e refrigerantes pela rua,principalmente em frente aos restaurantes O Posto,Dati,Luau e outros.
Bares e padarias imundos, como os situados na Estrada do Pernambuco, deixam o lixo amontoado em suas portas, ou o que é pior, jogam em terrenos baldios sem muros e sem calçamento, com mato de metros de altura.
E os turistas de um dia, Senhor Redator. Ninguém quer tirar o direito de quem quer que seja passar um dia na praia. Mas é preciso que esses turistas tenham respeito e que tenham infraestrutura, tal como banheiros, chuveiros e estacionamento.
Não é o que ocorre. Eles fazem pic-nic na praia, jogam restos na rua e fazem suas necessidades no mar. Note bem Senhor, não estou falando do Perequê, estou falando da Praia da Enseada, Praia de Pitangueiras, Astúrias etc.
Nós que moramos no Guarujá e pagamos caros impostos queremos uma resposta das autoridades. Onde está o nosso dinheiro e exigimos o mínimo: respeito, segurança, limpeza e manutenção das ruas, calçadas e praias.
Senhor Redator: Guarujá sempre foi considerada uma das cidades balneárias mais bonitas do país. Hoje só os cegos não veem a sujeira da cidade.
Não se pode permitir o acesso ao turista onde não há infra-estutura. Em anos passados os ônibus eram proibidos de estacionar ou deixar passageiros fora do terminal turístico. Hoje, nem na Avenida Miguel Stefno, na Praia das Tartarugas, existem dois campings e estacionamento para ônibus, sem vestiários, banheiros, restaurantes dignos para a classe menos favorecida. Que ninguém nos diga que esses turistas de um dia irão almoçar no Ruffino, no Il Faro ou no Timoneiro!
Senhor Redator, imagine uma casa na Península, onde as mais baratas passam de um milhão de dólares, sendo importunados pelo barulho infernal dos Jet-skis. E eu não estou falando de um barulho normal. Estou me referindo aos “envenenados” mini veículos sem escapamento.
Ao ler inclusive na sua conceituada publicação que as autoridades estão tentando organizar a pratica, só posso dizer que todos estão coniventes com a irregularidade que é permitir que pessoas não habilitadas dirijam veículos motorizados.
Isso é proibido! Os veículos, pelo regulamento da Capitania dos Portos só podem ser conduzidos por maiores de idade com habilitação.
Por esses motivos, senhor, quero expressar a minha tristeza com aqueles que só se preocupam co politicagem e abandonam nossa cidade e seus cidadãos. Mario Guzman- Guarujá.
Resposta do Editor:
As ruas estão sujas, esburacadas, os bueiros entupidos, lixo amontoado nas esquinas, principalmente aqui na Praia da Enseada.
Raríssimos cestos para lixo, buracos imensos espalham pedras pela praia e pela rua.
Copos de papel, garrafas descartáveis. latas de cerveja e refrigerantes pela rua,principalmente em frente aos restaurantes O Posto,Dati,Luau e outros.
Bares e padarias imundos, como os situados na Estrada do Pernambuco, deixam o lixo amontoado em suas portas, ou o que é pior, jogam em terrenos baldios sem muros e sem calçamento, com mato de metros de altura.
E os turistas de um dia, Senhor Redator. Ninguém quer tirar o direito de quem quer que seja passar um dia na praia. Mas é preciso que esses turistas tenham respeito e que tenham infraestrutura, tal como banheiros, chuveiros e estacionamento.
Não é o que ocorre. Eles fazem pic-nic na praia, jogam restos na rua e fazem suas necessidades no mar. Note bem Senhor, não estou falando do Perequê, estou falando da Praia da Enseada, Praia de Pitangueiras, Astúrias etc.
Nós que moramos no Guarujá e pagamos caros impostos queremos uma resposta das autoridades. Onde está o nosso dinheiro e exigimos o mínimo: respeito, segurança, limpeza e manutenção das ruas, calçadas e praias.
Senhor Redator: Guarujá sempre foi considerada uma das cidades balneárias mais bonitas do país. Hoje só os cegos não veem a sujeira da cidade.
Não se pode permitir o acesso ao turista onde não há infra-estutura. Em anos passados os ônibus eram proibidos de estacionar ou deixar passageiros fora do terminal turístico. Hoje, nem na Avenida Miguel Stefno, na Praia das Tartarugas, existem dois campings e estacionamento para ônibus, sem vestiários, banheiros, restaurantes dignos para a classe menos favorecida. Que ninguém nos diga que esses turistas de um dia irão almoçar no Ruffino, no Il Faro ou no Timoneiro!
Senhor Redator, imagine uma casa na Península, onde as mais baratas passam de um milhão de dólares, sendo importunados pelo barulho infernal dos Jet-skis. E eu não estou falando de um barulho normal. Estou me referindo aos “envenenados” mini veículos sem escapamento.
Ao ler inclusive na sua conceituada publicação que as autoridades estão tentando organizar a pratica, só posso dizer que todos estão coniventes com a irregularidade que é permitir que pessoas não habilitadas dirijam veículos motorizados.
Isso é proibido! Os veículos, pelo regulamento da Capitania dos Portos só podem ser conduzidos por maiores de idade com habilitação.
Por esses motivos, senhor, quero expressar a minha tristeza com aqueles que só se preocupam co politicagem e abandonam nossa cidade e seus cidadãos. Mario Guzman- Guarujá.
Resposta do Editor:
O Mário anda, realmente bastante chateado.
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