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Município espera início da Atividade Delegada
Nas próximas semanas, a Prefeitura de Guarujá e o Governo do Estado devem assinar convênio que autoriza o início da Atividade Delegada no Município. Com isso, de 45 a 50 policiais militares poderão reforçar o efetivo semanalmente na Cidade ao trabalhar nas folgas.

“A partir da assinatura do convênio, traçaremos com a Polícia Militar um plano de trabalho, que já tem esboço pronto. Esse cronograma vai definir as ações que terão o reforço desse contingente”, afirma o secretário de Defesa e Convivência Social, Wagner Pereira da Silva.

O projeto de lei que autoriza o convênio com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) foi aprovado pela Câmara Municipal, em regime de urgência e preferência, na semana passada.
Com isso, os PMs poderão realizar esse tipo de atividade por até oito horas diárias, recebendo R$ 1.560,00 como gratificação para cada dez dias trabalhados. O convênio tem duração de três anos, podendo ser prorrogado por mais cinco.

Segundo Pereira, foram destinados R$ 500 mil no Orçamento deste ano para custear o programa. “Nossa meta é ampliar o contingente a cada ano”.

Ele reforça que os policiais não atuarão em rondas no policiamento ostensivo. O trabalho será vinculado às ações que couberem à Prefeitura. “Os PMs trabalharão na fiscalização de comércio ilegal ambulante e combate a invasões”.

Esse trabalho já é feito por meio de blitze que têm reforço da Polícia Militar. “Solicitávamos a participação da PM, mas isso trazia a diminuição do efetivo. Agora não haverá mais esse problema”.

Com a Atividade Delegada em operação, o secretário afirma também que o combate às invasões e ao comércio irregular vai aumentar. “As ações serão feitas com mais frequência, o que aumentará a efetividade desse trabalho dentro do Município”.

O presidente da Câmara, Marcelo Squassoni (PRB), ressalta a concorrência desleal que os comerciantes da Cidade sofrem por causa de pessoas que vêm de fora para vender produtos de origem duvidosa, como nas feirinhas da madrugada que têm ocorrido ocasionalmente em Guarujá.

“Nesse caso, são vendedores de outras regiões (muitos deles, bolivianos) que são aliciados e vêm para cá fazer lucro com mercadorias contrabandeadas, sem qualquer nota fiscal. Isso não pode ser ignorado porque canibaliza o serviço prestado por quem é direito e honra seus impostos”, considera Squassoni.