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terça-feira

O POVO DA CAVERNA

NÃO HÁ NADA TÃO TEMÍVEL COMO A IGNORÂNCIA EM ATIVIDADE

Havia uma caverna subterrânea com uma única abertura para o mundo exterior. Dentro dela seres humanos acorrentados pelas pernas e pescoços, vivendo na semi-escuridão por muito tempo. Tais homens, verdadeiros prisioneiros, ficavam de costas para a abertura da caverna e só podiam olhar para frente onde havia uma parede, pois eram impedidos de virar a cabeça por causa das correntes.

Assim os prisioneiros acreditavam que as sombras que viam eram a única verdade, a realidade do seu mundo.

Em certo momento, um dos prisioneiros foi libertado das correntes e trazido para fora da caverna. No seu processo de adaptação à nova realidade, precisou acostumar-se com a claridade do fogo e a visão de um novo mundo. Descobriu fatos e coisas nunca antes imaginados, uma nova realidade.

Passando algum tempo, maravilhado com o grande processo de mudança que tinha vivido, lembrou-se dos companheiros e retornou à caverna. Era importante dar aos demais prisioneiros a oportunidade de descobrir outra realidade. Mas sua missão não foi fácil. Por sua dificuldade em acostumar-se novamente a semi-escuridão e interpretar as sombras com a mesma habilidade, passou, a princípio, a ser ridicularizado pelo grupo. Os prisioneiros da caverna ainda acreditavam na sua “realidade”, e concluíram que o prisioneiro libertado voltava enxergando menos que antes, contando estranhas histórias sobre uma “realidade impossível”. Julgavam ser melhor não sair da caverna, não rejeitar as sombras tão familiares em troca de um mundo “melhor”, porém desconhecido. Apesar das dificuldades, o “iluminado” enfrentou, com paciência e determinação, sua missão, compreendendo as resistências impostas por seus companheiros e mantendo-se firme na busca pela evolução e pelo descobrimento de coisas novas para ele e seus semelhantes.

Modernamente, quando saímos de nossas “cavernas” para o mundo exterior, buscando qualidade de vida, estamos percorrendo o mesmo caminho do prisioneiro libertado. Da mesma forma, quando retornamos à caverna, para motivar nossos colegas, devemos estar preparados para enfrentar as barreiras às mudanças e os comportamentos conservadores que preferem as sombras conhecidas a nova realidade fora da caverna.

É o momento de refletirmos sobre nossos progressos e nossa missão como agentes de mudanças e de encorajar pessoas. Devemos reconhecer o quanto já percorremos até aqui. É preciso sempre querer mais e, sobretudo partilhar.


Enviado por C.Mencaroni- Guarujá

2 comentários:

Anônimo disse...

INFELIZMENTE, AQUI NA NOSSA CIDADE SÃO BEM POUCOS OS Q. QUEREM MUDAR A REALIADE EXISTENTE. A MAIORIA PREFERE FICAR A MARGEM DAS SOMBRAS CONHECIDAS. A SITUAÇÃO DA NOSSA CIDADE É DESOLADORA.

Giuliano disse...

Que agradável surpresa me deparar com esta alegoria de Platão - que a cada vez que leio me inspira.
Gratificante ser pego de surpresa desta forma. Realmente enfrentar à luz não é fácil.
Pior só mesmo enfrentar os acorrentados.