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quinta-feira

Seria cômico se não fosse trágico...

Seria cômico se não fosse trágico ...‏
De: Maris Vita (statusmaris@gmail.com)

Enviada: quinta-feira, 16 de abril de 2009 

SOS Guaruja (falecomodono@hotmail.com)

Recentemente participei de um evento que além da revolta ocasionada por minha impotência diante dos fatos, causou-me tristeza por constatar a realidade que estamos vivendo. 
Era início de noite no centro de Guarujá quando encontrei uma senhora que necessitava de cuidados médicos, apresentava uma expressão de sofrimento, reclamava de forte dor de cabeça e estava extremamente pálida.
 Imediatamente coloquei-a em meu carro e rumei para o PAM - Pronto Atendimento Médico (rodoviária), julgando que essa seria a medida de urgência de maior eficiência, não haviam muitas pessoas a serem atendidas, umas duas ou três estavam sentadas no que restam de cadeiras na recepção assistindo a novela no aparelho de TV instalado na sala, a atendente travava uma conversa (que deveria ser de grande importância) com outro funcionário (este do lado de fora do balcão, ambos identificados por seus crachás) e não tomou nenhuma iniciativa em proceder ao atendimento, demonstrando contrariedade e antipatia ao ser interpelada. Diante de minha insistência resolveu voltar ao trabalho porém antes "recomendando"  a posição onde a pessoa a ser atendida deveria ficar diante dela(como se houvesse um número elevado de pessoas que exigisse a formação de uma fila).
 Depois do preenchimento da ficha resmungou alguma coisa e indicou uma porta onde a paciente deveria entrar quando o paciente anterior saisse.
 Acreditei que daí para frente tudo estaria encaminhado, acomodei a senhora numa das cadeiras e iniciamos a espera, nesse momento uma cadela no cio vinda da rua, adentrou ao recinto acompanhada de nada menos que oito pretendentes, estes diante da disputa iniciaram uma bela  briga entre as cadeiras. 
Percebendo a presença de dois guardas municipais, solicitei que tomassem alguma providência pois os câes se alojaram ao redor da cadela que buscou a proteção sob as cadeiras, estes já fazendo a devida demarcação do território urinando pelos cantos.
 Os "guardas"  responderam que a função deles era somente patrimonial e sairam de cena, sei lá para onde.
O paciente anterior saiu da sala do médico e prontamente sugerí à senhora que adentrasse ao consultório, enquanto eu aguardava externamente. Aproveitando a ausência dos guardas, um indivíduo de péssima aparência veio juntar-se aos cães e às mulheres que assistiam a TV, talvez o programa não fosse interessante e ele preferiu explorar o ambiente, primeiramente abrindo uma das portas e depois verificando a atuação dos interruptores de luz, ligando e desligando e olhando para as luminárias com um ar de curiosidade. Depois de algum tempo a senhora saiu do consultório e ao ser questionada por mim sobre o atendimento, disse-me que durante a consulta, no momento em que o médico media-lhe a pressão, apagaram-se as luzes do consultório e o procedimento não pode ser efetuado a contento. 
O doutor recomendou-lhe uma medicação e um exame cardiológico, sem que a paciente soubesse qual o seu real estado de pressão arterial.
 Diante de todo esse quadro, penalizado ao ver o desespero da senhora, resolvi leva-la a um atendimento particular pagando de meu próprio bolso.
Pobre povo que necessita de atendimento, pobre médico sem as mínimas condições profissionais e de segurança para desempenhar sua profissão.
A falta de respeito ao munícipe é evidente.
 
SOS ...GUARUJA PEDE SOCORRO...

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