A Alardeada recuperação econômico financeira de Guarujá foi
festejada com milhões de reais em fogos de artifício, milionários shows de
gosto duvidável, e dinheiro distribuído a rodo para escolas de samba, que logo
mais tocarão o samba do crioulo doido em algumas ruas, nos caminhões de som
que minarão a paciência do restinho de proprietários de imóveis da orla da
praia que ainda não se escafederam, com o cheiro de gordura oriundo dos imundos
restaurantes denominados ambulantes, barracas de praia que fritam carne, peixe
frutos do mar e o que mais se lhes for pedido.
Esse cheiro nauseante fica retido entre as barracas e os prédios
e faz com que nós nos lembremos das constantes promessas de fiscalização para
cumprimento da Lei que proíbe frituras nas praias e dos constantes adiamentos
mercê do apetite político pelo voto dos infratores.
Os dois monumentais restaurantes (em tamanho) na areia da
Praia de Pitangueiras, que foram um dia pequenos quiosques, o Thaiti e o Avelino’s,
estão em espaços públicos federais, e são admitidos pelas ultimas administrações
porque pagam importâncias (para mim irrisórias), ao Fundo Social de
Solidariedade do Município. Se levado em conta o dano visual, ambiental e a concorrência
que fazem aos demais restaurantes do Guarujá que pagam aluguel, condomínio e
IPTU deveriam ser sumariamente despejados, não ter seus contratos sem licitação revalidados e sumariamente demolidos.
As muitas lâmpadas queimadas da avenida de praia foram uma
benesse para os trombadinhas e para que não se visse o lixo,os pedintes e os
flanelinhas.
Colocaram Guarujá nos trilhos, o trem passou por cima da
nossa reputação e nossos veranistas e turistas estão baldeando para outras
estações.
Isso era previsto e não tem nada de fantástico.
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