As pessoas costuma tirar
conclusões apressadas a respeito de algumas frases. Isso se dá por vários
motivos, onde a análise mais apurada a respeito de um assunto é menos
importante que dar a sua própria opinião.
Opinião que certamente não retratará
a verdade expressa na frase e que demonstra quão pouco ela é importante para os
“sabichões”.
Recomendo a leitura desse texto
para quem resolva se indignar com meu título, antes de saber um pouco a
respeito do assunto.
Favela, espaço e sujeito: uma relação conflituosa
de Ana Beatriz Rodrigues Gonçalves e Denise Aparecida do Nascimento.
Joãozinho Trinta já dizia que pobre gosta de luxo, não de
lixo.
Largados á própria sorte, grupos de pessoas em todo o mundo agrupam-se
em áreas próximas dos grandes centros urbanos que não dispõe de infraestrutura como
água, luz, gás, esgoto, postos de saúde, policiamento e condução. Com algumas
variações, esses grupos são denominados favelados.
Muitas desses grupos e dessas regiões se encontram às
margens dos rios e essa teria sido inicialmente a origem da denominação de
moradores marginais. Marginavam os rios e passaram a viver às margens da lei
pela criação de regras próprias e pela inobservância das regras sociais
impostas aos cidadãos.
Desnecessário descrever mais do que isso, para quem vive em
qualquer cidade grande do nosso país.
Ao andar ontem pelo Guarujá, pude notar claramente que nós,
os moradores das habitações regulares, somos as verdadeiras vítimas das
administrações corruptas.
Os chamados favelados, os desocupados, os marginais e os “trabalhadores
informais” circulam livremente pela cidade e nós precisamos nos resguardar
dentro dos carros com os vidros fechados, circular só nas ruas policiadas, não
podemos usar relógios nem máquinas fotográficas.
Nossas famílias, nossas filhas e mulheres têm que se
submeter à falta de educação dos bêbados nas ruas e praias porque essa é a
cultura ou a falta de cultura da favela e a que impera na cidade.
Nós, donos de estabelecimentos comerciais, temos que cobrar
os mesmos preços cobrados pelos “ambulantes” que não pagam impostos e não
respeitam as leis, sejam elas trabalhistas ou dos consumidores.
A prefeita e o vice-prefeito andam pelas ruas com
guarda-costas.
Salve Jorge!
Isso é fantástico!
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