Por incrível que pareça, passou a
ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 520 d.C. como “adeus à
carne” daí o nome “carne vale”.
O carnaval moderno, feito de
desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.
A cidade de Paris foi o principal
modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova
Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para
implantar suas novas festas carnavalescas.
De um tempo para cá,
principalmente no Brasil, o carnaval é muito mais lembrado como Sodoma e
Gomorra, pelos excessos sexuais e etílicos. E nem se fale de adeus à carne porque
o que mais se vê são churrascos antes, durante e depois da festa, o que custa
aos cofres públicos um dinheiro que não existe para contratar
médicos, aparelhar hospitais e minorar o sofrimento da maioria daqueles foliões
que gastam grande parte dos salários de muitos meses para aparecerem como
pequenos pontos coloridos nos desfiles das escolas de samba.
O carnaval está mais para circo do que para festa, pelo tamanho da palhaçada que os administradores do dinheiro público fazem.
Há verbas de todos os tipos, com
todos os nomes e sempre para os mesmos bolsos. Não se vê gente séria envolvida
com essa palhaçada porque se era ou foi sério algum dia deixa de sê-lo quando alguém é
homenageado, agraciado, paparicado ou qualquer outro nome que se dê a tamanha
insuflação do ego.
Nos próximos dias vamos ler no Diário Oficial do Município o
tamanho das verbas destinadas ao carnaval e os gastos com a montagem dos palanques.
Os mesmos palanques usados para as campanhas eleitorais, os mesmos cabos
eleitorais, os mesmos foliões com o dinheiro público.
E os hospitais? Bem isso é para nós, os palhaços de sempre!
Isso é fantástico!
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