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terça-feira

Advogado aguarda liberação Felício Bragante, patrocinador do Guarani, suspeito do assassinato de Ricardo Joaquim



A defesa já entrou com um pedido de revogação de prisão temporária na Justiça

Campinas, SP, 14 (AFI) – O advogado do empresário Felício Tadeu Bragante, Marcelo Valdir Monteiro, já ingressou com o pedido de revogação de prisão temporária, nesta segunda-feira, na 2ª Vara Criminal do Guarujá. Em entrevista ao Portal FI, a defesa se mostrou confiante de que o proprietário da empresa ASA Alumínios, patrocinadora do Guarani, será solto nos próximos dias. O empresário é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato ex-secretário executivo de Coordenação Governamental do Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim, ocorrido em março.
 Confira! 

“Já entramos em contato com a promotoria do Ministério Público, que não estava interada sobre o inquérito. Mas já nos foi garantido pela promotoria que, assim que receberem o inquérito vão despachar o pedido. Estamos apenas aguardando esta posição”, revelou Monteiro, endossando que a decisão está nas mãos da juíza Carla Gonçalves de Bonis, da 2ª Vara Criminal do Guarujá.
Mingone tem boa relação com Bragante
Além de ser o principal patrocinador bugrino, Bragante mantém fortes ligações com o presidente do clube, Marcelo Mingone. Nesta segunda-feira, ele foi detido na sede de sua empresa no Jardim São José, em Campinas, em operação conjunta da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Para casos de homicídio, a prisão preventina é de 30 dias.
Após ser detido, Bragante foi encaminhado prestar depoimento no Guarujá e posteriormente foi levado para a cadeia de Santos, litoral de São Paulo. “Ele foi detido até de uma maneira desnecessário. Principalmente por ser tratar de um senhor de idade”, afirmou o advogado.
Mais argumentos
Monteiro defendeu ainda que seu cliente não possuía relação alguma com o secretário assassinado. “Eles nem se conheciam. Meu cliente só teve uma reunião com a prefeita [Maria Antonieta de Brito (PMDB-SP)], para discutir de uma gleba de sua posse no Guarujá. A ideia dele era doar o terreno para urbanizar uma favela da cidade”, garantiu.

A gleba em questão foi um dos principais fatores que transformaram Bragante em um dos suspeitos. Isso porque um caseiro foi morto na gleba com uma arma calibre 45, pouco comum em casos de execução. Segundo os laudos da polícia, os disparos que mataram o caseiro partiram da mesma arma que matou o secretário.
Advogado defende empresário
“Eles simplesmente ligaram um fato ao outro. Mas na verdade, o caseiro foi morto antes do meu cliente comprar esta gleba”, argumentou. “Na verdade, há uma pressão política muito grande para que se encontre um culpado e usaram-no como bode expiatório”, completou.
Monteiro explicou que Bragante se colocará à disposição da Justiça para novos depoimentos durante as investigações. “Esse prisão preventiva é feita para evitar que os suspeitos se tornem foragidos. Mas meu cliente precisa tocar seus negócios. A família dele depende disso. Não a mínima possibilidade de que isso aconteça com ele, até porque ele não tem culpa”, concluiu.
A assessoria de comunicaçãpo do Guarani não se pronunciou sobre o caso.
Reconstituição do crime
No dia 8 de março, o ex-secretário do Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira, foi assassinado com cerca de dez tiros por volta das 20h30, enquanto presidia uma reunião do Partido Pátria Livre (PPL).

Na ocasião, segundo a Polícia Militar, os criminosos chegaram em duas motos ao local e, na porta da sede do partido, no número 305 da rua Mario Silveira, efetuaram os disparos e fugiram.
Ricardo Joaquim morreu no local, e o pré-candidato a vereador e secretário do partido Carlos Alberto de Souza, o Carlinhos da Praia, foi atingido de raspão. O caso foi registrado no 1º DP de Guarujá.

Polícia investiga quem matou secretário
Quando ainda era secretário de Segurança de Guarujá, em 11 de maio de 2010, Ricardo Joaquim tinha sofrido um sequestro-relâmpago no qual foi mantido refém por cerca de três horasantes de ser libertado na rodovia Piaçaguera-Guarujá, em Cubatão, próximo a uma praça de pedágio.
Principais suspeitos pelo crime, três pessoas acabaram detidas. Além de Bragante, também foram presos um outro empresário do segmento de alumínio, que amigo de Bragante, e um policial militar acusado de ter executado o secretário. Os nomes são mantidos em sigilo sob alegação de “segredo de justiça”.
Mais de Felício Bragante
Intimamente ligado ao presidente do Guarani, Marcelo Mingone, o empresário Felício Bragante, diretor da empresa ASA, estampa sua logomarca nas camisas do clube desde o Campeonato Paulista. O empresário seria o “laranja” ou "testa de ferro" do também empresário Ricardo Xavier que há algum tempo investe no futebol. O atacante Bruno Mendes, principal revelação do clube neste ano, teria seu atestado preso a Bragante.

O atestado liberatório de Bruno Mendes teria sido dado por Mingone ao empresário como garantia de um valor antecipado para o Campeonato Paulista, perto de R$ 2 milhões. Com este dinheiro, Mingone pagou os salários dos jogadores em dia.
Ricardo Xavier, inclusive, mantém um Centro de Treinamento numa cidade no Sul de Minas. O “projeto” é coordenado por Flamarion, ex-volante do Guarani nos anos 70, e que atuou como técnico de categorias de base tanto do Guarani como da Ponte Preta.

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