Eleições, assembleias acordos e tudo mais que envolva decisão de qualquer assunto onde haja diversidade de opiniões, fica sempre por conta da maioria, do casuísmo, do convencimento pela palavra, da compra de votos e de vez em quando pela lei do mais forte.
O consenso que vem do desacordo parece justo para quem é a favor ou foi beneficiado, para quem votou com a maioria e venceu.
A minoria, os perdedores e os prejudicados devem contentar-se com a derrota honrosa. Às vezes.
Às vezes os que se sentem prejudicados partem para a agressão verbal ou física e em casos extremos pegam as armas.
Há quem apregoe que a democracia é a única forma de viver em sociedade organizada. Isso seria verdade se fosse observada a máxima da justiça, da lei e da ordem.
Não é o que ocorre nos países e continentes de diversas etnias e religiões que digladiam através dos séculos em qualquer regime de governo, imperialismo, ditatorialismo ou comodismo e aqui no Guarujá.
Apesar de alguns de nós reclamarmos muito, vence a maioria que gosta de show brega, se contenta com a educação e saúde de terceiro mundo e prefere o que rouba mais faz do que o que promete que não vai roubar.
E como ficamos nós? Poucas palavras podem explicar. Nivelados, por baixo.
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