25/12/2011
Folha de S.Paulo
Ambulantes irregulares, som alto, transporte ilegal de turista de um dia, venda irregular de comida e bebida, cadeiras, mesas, guarda-sóis e até carros na areia das praias. Tudo isso está na mira das prefeituras do litoral de São Paulo. A ideia é disciplinar o grande fluxo de turistas nesta época --até 2 milhões em feriados como Natal/Réveillon-- e coibir abusos.
Em São Sebastião, a prefeitura fecha o cerco ao loteamento das praias por pousadas, hotéis, bares e restaurantes, que espalham cadeiras, mesas e guarda-sóis à espera dos consumidores.
Agora, só podem armar os móveis na presença do hóspede ou cliente e estão proibidos de cobrar taxa de uso, prática comum em outros verões. Barracas, como as de comida, têm agora um limite de cinco mesas e 20 cadeiras.
"Houve muita controvérsia, mas a praia ficou mais ordenada", diz Rodrigo Roberto Sulina, presidente da Sacy (Sociedade dos Amigos de Cambury) e dono de uma pousada. "Antes tinha gente que andava 600 metros para achar lugar livre na areia.
Em Caraguatatuba, carros começaram a ser banidos da areia. A prefeitura bloqueou os acessos às praias e passou a multar --infração grave, com multa de R$ 564 e sete pontos na CNH. Com isso, a diz proteger a vegetação da praia, inibir o barulho (o banhista liga o som do carro ao lado do quiosque) e dificultar o consumo de comida trazida de casa.
Comida
O litoral terá a primeira temporada sob a proibição da venda e consumo de álcool por menores. Vigilância Sanitária, Procon, polícia e prefeituras farão blitze em bares, casas noturnas e quiosques. Além disso, as prefeituras estão cadastrando e identificando aqueles que têm licença.
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