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sexta-feira

Políticos no alvo Polícia quer entender motivação para série de crimes contra políticos de Guarujá De A Tribuna On-line


Créditos: Arte/AT
Ricardo foi morto aos 47 anos, durante reunião

Entre 40 pessoas, um único alvo. Após ouvir cinco testemunhas que presenciaram a execução sumária do ex-secretário de Governo de Guarujá, Ricardo Joaquim de Oliveira, de 47 anos, a investigação da Polícia Civil de Guarujá tem a certeza de que o crime foi premeditado. Sem descartar nenhuma hipótese - acerto de contas, relação política ou até mesmo algum desafeto pessoal - a investigação trabalha com o intuito de tentar descobrir o que motivou o assassinato e quem foi o mandante. 



"A polícia de Guarujá é bem estruturada e está toda mobilizada para solucionar o caso", garantiu o diretor em exercício do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) 6, delegado Frederico Calvo Fernandez, que colocou à disposição da Cidade apoio estrutural e de agentes para auxiliar nas investigações do ocorrido. "Estamos acompanhando de perto desde a noite desta quinta-feira. A fase inicial não nos permite afirmar nada, apenas levantar hipóteses", explicou.

Ricardo Joaquim foi morto com ao menos cinco tiros durante uma reunião improvisada do Partido da Pátria Livre (PPL) em um imóvel na Rua Mário Silveira, 305, no Jardim Conceiçãozinha, por volta das 20 horas desta quinta-feira.
Um homem com capacete de moto e com uma arma calibre 45 na mão invadiu o local e em meio a dezenas de partidários e filiados, se aproximou da vítima e efetuou os disparos contra ela, que não conseguiu fugir.
O revólver é de uso exclusivo das Forças Armadas.

Testemunhas afirmam terem visto outras três pessoas com o atirador. Era um homem alto e forte, com grande porte físico. O grupo estava dividido em duas motos, cujo emplacamento não foi anotado e o paradeiro é desconhecido. "Acho difícil a existência de milícias no Guarujá trabalhando em função de terceiros", acredita o diretor do Deinter.
"O homem que efetuou os disparos pode tanto ser um militar como também um bandido", completou ao ser questionado sobre o armamento restrito utilizado.


Créditos: Arte/AT

O crime (em vermelho no mapa e em destaque a casa de muro branco) ocorreu a menos de 50 metros de distância do 1º Distrito Policial de Guarujá (Em azul, destaque com quadro abaixo). De lá, nada foi ouvido
Na rua de trás, a delegacia



A menos de 50 metros do local do crime, uma casa utilizada como sede improvisada para os encontros do PPL, localiza-se o 1º Distrito Policial de Guarujá, responsável por atender as ocorrências de Vicente de Carvalho e região. Segundo o delegado titular da Cidade, Cláudio Rossi, de lá nada foi notado.


"É uma delegacia que fica fechada durante a noite, não há expediente.
Só ficam os carcereiros para fazer a vigia da Cadeia Pública", explicou. "Mas as investigações ocorrerão por lá", disse. 

Fora do horário comercial apenas a Delegacia Sede, localizada na Avenida Puglisi, no Centro, está em funcionamento. Para lá, durante a madrugada, todas as testemunhas do crime que se propuseram a falar foram levadas. Ao todo, segundo o delegado, foram cinco.
De acordo com o titular, ainda não há novidades, pois todos os depoimentos são convergentes, levando aos mesmos indícios e informações. "Não podemos afirmar nada. Temos que aguardar a apuração detalhada dos fatos". 

Sobre o grupo envolvido no crime, ainda nenhuma informação sobre a rota de fuga ou quem a identificação. O local possui trajetos alternados, o que abre a possibilidade dos criminosos terem se encaminhado tanto para fora da Cidade, pela Rodovia Cônego Domênico Rangoni (antiga, Piaçaguera-Guarujá), como também se econdido em favelas e comunidades próximo ao Porto ou até mesmo seguido em direção ao Centro, chegando à travessia litorânea da Dersa, ligando a Santos.


Créditos: Alexsander Ferraz

Velório do ex-homem forte do Governo de Guarujá ocorre no cemitério Municipal da Vila Júlia
Velório 



Após realizar os exames de praxe no Instituto Médico Legal (IML), o corpo ex-homem forte do Governo de Guarujá foi liberado e levado no início da manhã para Cemitério Municipal da Cidade, conhecido como Vila Júlia, onde o enterro deve ocorrer no final da tarde.
Familiares e amigos de Ricardo Joaquim estão no local desde as primeiras horas. A imprensa também permanece de vigília. 

A Secretaria Municipal de Comunicação de Guarujá voltou atrás e divulgou no final da manhã uma nota oficial sobre o ocorrido. Durante a noite, o órgão disse que não iria se pronunciar. 

"A prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, recebeu com tristeza e indignação a notícia do trágico assassinato do amigo e ex-secretário executivo de Coordenação Governamental, Ricardo Joaquim Augusto de Oliveira. 
Antonieta ressalta que estamos diante da perda de um valoroso amigo e de um cidadão extremamente empenhado com a Cidade e que se solidariza com a esposa, filhos e família. 

A chefe do Executivo salienta que “em que pese a recente saída do Governo, era um companheiro que se entregou de coração e alma, ajudando a construir um projeto político que melhore o nosso Município”. Por fim, a prefeita ressalta que “é inadmissível perder amigos, como Ricardo Joaquim, e que não medirá esforços para o esclarecimento do caso, pois não podemos aceitar que fatos como este continuem a acontecer na Cidade, impunemente. A prefeita já solicitou uma reunião com o Governo do Estado para tratar do assunto.
Maria Antonieta, que está nos Estados Unidos, participando de um curso de Gestão e Governança Pública, antecipou o seu retorno."

Exonerado

Ricardo Joaquim foi exonerado do Governo de Guarujá no último dia 1º de março, após a prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) desmentir o boato de sua saída.
Considerado o homem forte do Governo, ele informou à reportagem, na época, que estava surpreso com sua saída, principalmente pelo fato de estar licenciado.
O político havia feito no dia 2 de fevereiro uma cirurgia no abdômen. Ricardo Joaquim mencionou, ainda, que sua saída poderia ter sido motivada pela cobrança para melhorar a área da Educação.


Créditos: Bruno Miani

Crime foi premeditado: entre 40 pessoas, o ex-secretário de Governo de Guarujá foi executado sumariamente
Sequestro-relâmpago



Antes de assumir a Coordenação Governamental de Guarujá, Ricardo Joaquim esteve à frente da Secretaria de Segurança do Município.
No dia 11 de maio de 2010, enquanto ainda presidia a pasta, o político foi vítima de um seqüestro-relâmpago. 

Ele foi mantido refém durante aproximadamente 3 horas. Ricardo Joaquim foi liberado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, próxima à Pedreira Metrovale.
O carro dele, sem a chave, também foi deixado no local. Na fuga, foram levados R$ 800,00 da vítima. 

Execuções 

A cidade de Guarujá já soma, pelo menos, cinco casos de políticos assassinados. Em 26 de novembro de 2010, o então vereador Luis Carlos Romazzini (PT), de 45 anos, foi executado com cinco tiros na casa onde morava, em Vicente de Carvalho.
Três homens armados teriam invadido o imóvel durante a madrugada. 

Em outubro de 2008, o candidato a vereador Williams Andrade Silva (PP), de 41 anos, conhecido como Frank Willian, foi executado na Praia da Enseada, após ser abordado por dois homens armados em uma moto. 

Em novembro de 2001, o vereador Ernesto Pereira (PTN), de 38 anos, foi morto com 12 tiros a uma quadra de sua casa, no Condomínio Terra de São José. Ele cumpria o seu segundo mandato como vereador, sendo o terceiro mais votado na eleição municipal. 

Em maio de 1997, o vereador Orlando Falcão foi morto a tiros em um bar.

Créditos: Bruno Miani
Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira foi assassinado com pelo menos cinco tiros na noite desta quinta-feira

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