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sábado

Ricardo Joaquim Delegado diz que crime foi cometido por profissional



Eduardo Velozo Fuccia
Considerado pelos próprios colegas como um dos delegados mais experientes da região em atividade, Cláudio Rossi, titular de Guarujá, não sabe quem e por que executaram a tiros o advogado e ex-secretário executivo de Coordenação Governamental da Cidade, Ricardo Joaquim de Oliveira.

Porém, com base em seus 35 anos de carreira, durante a qual trabalhou na elucidação de inúmeros homicídios, Rossi antecipa seu ponto de vista sobre o crime: “Costuma se matar assim por causa de mulher ou por dinheiro”.

Como não há nada que vincule a morte de Joaquim a crime passional, e sequer comentários nesse sentido surgiram, no raciocínio do delegado resta a outra alternativa. Porém, ele observa que essa conclusão não é tão simples, porque ela abre um leque inimaginável de situações eventualmente motivadoras do assassinato com requintes de pistolagem.


O titular de Guarujá observa que a sua tese não se contrapõe com a hipótese mais cogitada no Município, que é a de crime político.

Por enquanto, uma das certezas do delegado é a de que a execução foi cometida de modo profissional. “O atirador sabia quem era o alvo, se dirigiu a ele sem vacilar e disparou de forma certeira, usando arma e munições de uso restrito das Forças Armadas”. O matador portava uma pistola calibre 45.

Outra convicção de Rossi é a de que foi um “assassinato sob encomenda”. Pelo modo como o atirador agiu, demonstrando frieza, não seria ele o interessado na eliminação do ex-secretário, mas alguém contratado especificamente para a empreitada criminosa.

Identificar o executor para se chegar ao mandante ou mandantes é o desafio da polícia.


Créditos: Arquivo
Uma das certezas do delegado é que a execução foi cometida de modo profissional

Investigações

Cinco testemunhas, entre as mais de 30 pessoas que estavam no local do homicídio, depuseram até ontem. As demais deverão ser intimadas para prestar informações e é intenção de Rossi ouvir também familiares e amigos da vítima, além da prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB).

No início deste mês, a chefe do Executivo assinou a exoneração do homem forte do seu Governo, alegando por meio de nota oficial que a saída foi a pedido do próprio secretário. Joaquim, no entanto, a desmentiu em entrevista exclusiva publicada na edição de A Tribuna de 3 de março.

Ele demonstrou surpresa e indignação com a decisão da prefeita, porque estava afastado devido à recente cirurgia. Uma pasta lilás com exemplar de A Tribuna do dia 3 estava com Joaquim no momento do crime e foi apreendida pela equipe de Rossi.

O homicídio ocorreu no salão de festas situado na Rua Mário Silveira, 305, no Jardim Conceiçãozinha. Lá ocorria uma reunião do Partido da Pátria Livre (PPL), cuja comissão provisória era presidida pela vítima. Ex-policial civil e com compleição forte, Joaquim tentou evitar a morte segurando o pulso do criminoso e desviando a arma de sua direção.

A reação, porém, não frustrou a ação do executor. “Ele fez um giro com a munheca até retomar a mira e disparar, acertando a cabeça de Joaquim”, detalhou o investigador Paulo Carvalhal. A partir daí, o ex-secretário caiu e levou mais dois tiros.

O médico legista Evandro Trocoli realizou o exame necroscópico e constatou que três projéteis atingiram a vítima: um na cabeça, que saiu; outro no pescoço, que ficou alojado, e o terceiro, perfurou a perna direita na altura do joelho.

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