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domingo

Morador de rua brasileiro é homem, alfabetizado e tem parentes que moram na mesma cidade, revela pesquisa

Foto no Guarujá pelo editor do blog, na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca-Pitangueiras

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Por Andrey Sgorla
http://andreysgorla.wordpress.com/

Uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e divulgada terça-feira (29), em Brasília, revela o perfil dos moradores de rua brasileiros.

Os pesquisadores escolheram cidades com mais de 300 mil habitantes e saíram a campo entrevistando moradores de rua com mais de 18 anos de idade.

A principal conclusão do estudo é que as pessoas em situação de mendicância são em sua maioria homens alfabetizados e jovens, que abandonaram suas casas por problemas com álcool ou drogas ou por terem perdido o emprego.

Uma equipe formada por 1.479 pesquisadores e assistentes sociais saiu a campo para entrevistar pessoas que habitam calçadas, praças, rodovias, parques, viadutos, postos de gasolina, praias, barcos, túneis, depósitos e prédios abandonados, becos, lixões, ferro-velho ou que pernoitam em instituições como albergues e abrigos. No total, foram ouvidos 31.922 pessoas, espalhadas por cidades médias e por quase todas as capitais brasileiras, com exceção de São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.
Cada entrevistado respondeu a um questionário com cerca de 20 perguntas. A análise dos dados recolhidos revela que 82% da população de rua é formada por homens. Mais da metade (52%), têm entre 25 e 44 anos de idade.

Quanto à raça, 39,1% se declararam pardos, 29,5% se disseram brancos e 27,9% se identificaram como negros.

Do total de indivíduos pesquisados, 48,4% estão fora de casa há mais de dois anos. Dois em cada três (69,6%) dormem na rua, enquanto 22% costumam dormir em albergues ou outras instituições.

Outros 8,3% costumam alternar, ora dormindo na rua, ora dormindo em albergues.

Surpreendentemente, as pessoas em situação de mendicância se revelaram escolarizadas. Do total, 74% sabiam ler e escrever e quase a metade (48,4%) disseram ter completado o ensino fundamental.

Os principais motivos pelos quais essas pessoas passaram a viver e morar na rua se referem aos problemas de alcoolismo e/ou drogas (35,5%); desemprego (29,8%) e desavenças com familiares (29,1%).

A pesquisa põe em xeque a noção de que moradores de rua são pessoas que abandonaram suas cidades de origem e não mantêm nenhum vínculo familiar. Uma parte considerável (58%) se disse originária da mesma cidade em que se encontra ou de locais próximos.

E mais: 51,9% dos entrevistados afiramaram possuir algum parente que residindo no mesmo município onde se encontram.

Entre os que já moraram em outras cidades, 45,3% se deslocaram em busca de novas oportunidades de trabalho. O segundo principal motivo foram as desavenças familiares (18,4%).

Questionados sobre o que fazem para sobreviver, 70,9% dos entrevistados disseram exercer alguma atividade remunerada.

Apenas 15,7% revelaram que a sua principal fonte de renda são as esmolas.

A pesquisa revelou que os moradores de rua em geral são pessoas saudáveis. Apenas um terço deles afirmou ter algum problema de saúde. A doença mais freqüente é hipertensão (10,1%), seguida por problemas psiquiátricos (6,1%) e HIV/aids (5,1%).

Questionados sobre que tipo de discriminação sofrem por viver em situação de rua, os entrevistados disseram que freqüentemente são impedidos de entrar em certos locais, tais como lojas, shopping centers e meios de transporte coletivo.

Com base nos dados levantados nessa pesquisa, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome diz que pretende elaborar políticas públicas para lidar com o problema da mendicância.

A idéia é estabelecer um plano nacional para ajudar as cidades médias e grandes a combaterem o problema, e quem sabe reintegrar essas pessoas à sociedade.

Em cada uma das 71 cidades pesquisadas, o total de pessoas em situação de rua gira em torno de 0,061% da população local

3 comentários:

Carine disse...

Toda Cidade está nesta mesma situação. Na Vila Julia, onde uma cooperativa de reciclagem está instalada, é um caos. Pq além dos carrinheiros, moradores de ruas, que acabam ficando na praça, a cooperativa parece mais um lixão, com ratos correndo por todo local. A praça poderia ganhar um play, um espaço de convivência para aposentados etc... acaba afastando os moradores e freqüentadores do cemitério, velório e funerária. E consequentemente desvalorizando imóvel. Vale lembrar que a Vila Julia conta com três escolas próximas à praça e coloca os alunos em risco também.
Sem falar da prostituição da Avenida da Saudade, que continua sem nenhuma restrição e por aí vai...Nem com um jornal, nem reclamando p/ várias pessoas, nd teve resultado

Anônimo disse...

Obrigado por participar...Mário

Anônimo disse...

Será que as pessoas que trabalharam nessa pesquisa sabem distinguir moradores de ruas de mendigos?
Vale-ressaltar que esse comentário está sendo feito por um morador de rua e asseguro-lhes que moradores de rua nada pedem,não usam drogas,não roubam,não reclamam das adversidades que enfrentam todos os dias e são conscientes do "momento atual vivido" pois estão respaldados em seus próprios talentos.
Entretanto existem alguns moradores
de rua que tornam-se mendigos mas esses são aqueles que acreditam em deuses,em direitos humanos,em ética,em bons valores e fazem somente o que fazem os que marginalizam-lhes e subestimam-lhes.
O verdadeiro morador de rua é aquele que descobriu que eterno não é somente as mudanças mas sim a FOME e a VIOLÊNCIA portanto ele é consciente do seu exílio e de que a sua condição atual é reversível.
NOTA:Somente um morador de rua é capaz de fazer transformações úteis na sua própria vida e para que haja transformações úteis na vida de um ser humano é necessário desvincular-se das inutilidades[futebol,televisão,templos religiosos,shows e eventos culturais,política[não votar],sexo e baladas,datas comemorativas e etc.etc.etc.]e deixar de ser conduzido pelas verdades que são mentiras.
Muitas coisas boas para todos e boa noite!
Geraldo Gomes