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segunda-feira

Guarujá está perdendo seu cemitério vertical

                                                        A foto é colaboração do Editor do blog


Sinais de abandono

Simone Queirós

O termo “casa da eterna morada” não se aplica mais ao Cemitério Memorial Vertical Litoral, que há nove anos vinha sepultando famílias em Guarujá. O prédio, que nas últimas semanas passou a dar sinais de abandono, está sendo desativado.


A informação foi confirmada pela direção do Grupo Memorial depois de questionamento feito por A Tribuna. Entretanto, o empreendimento não esclareceu o que deve acontecer com os restos mortais que estão sepultados ali. O que foi apurado extraoficialmente pela Reportagem é que, dependendo da autorização dos clientes, eles poderiam ser transferidos para um cemitério em Diadema.

O que se sabe, também de fontes da Cidade, é que tudo isso pode ter origem em um desentendimento entre os três sócios. Mas o que o grupo informa, por meio de nota, é que “em razão de problemas estruturais detectados nas fundações do edifício onde funciona o Memorial Vertical Litoral, infelizmente, após profunda análise da situação social, econômica e financeira do empreendimento, foi constatada a necessidade da desocupação imediata do local”.

Depois disso, ainda segundo o grupo, a magnitude das obras poderá ser avaliada. “Avaliação essa que se torna inviável com o empreendimento em funcionamento. Tal fato impede a realização de novos sepultamentos, bem como a continuidade do empreendimento como um todo”.

A direção informou ainda que está comunicando por carta os concessionários e os convidando a comparecer ao escritório para esclarecimentos adicionais. “De modo que possamos encontrar a solução mais adequada para cada um deles”. Entretanto, o que se viu nos últimos dias foi o boato sobre a desativação do cemitério ganhar cada vez mais força na Cidade, sem que os clientes fossem esclarecidos.

Um deles é o empresário Joel Campanatti, proprietário do Hotel Casa Branca, que entrou em contato com A Tribuna para falar sobre a situação. Joel adquiriu dois lóculos no local em 2009, um deles para sepultar sua sogra. Cada um custou R$ 5 mil na época. Sua esposa, ao perceber a recente falta de manutenção no local, o questionou sobre a possibilidade de desativação. Por isso, ele foi na semana passada ao Memorial para obter mais informações. “Não consegui uma posição firme sobre o que deve ser feito ali. Me deram um telefone de São Paulo para falar com uma pessoa, mas ela está de licença”.

A Tribuna apurou que, embora cerca de 170 pessoas tenham sido sepultadas no Cemitério, aproximadamente 300 adquiriram lóculos no local. Sobre eventuais prejuízos que esses clientes possam ter, o Grupo Memorial informou que “nenhum dano ou prejuízo será causado aos nossos concessionários, pois o Grupo Memorial arcará com todas as despesas e acertos financeiros necessários”.

Atividades culturais

 No segundo semestre do ano passado o Cemitério Memorial Vertical foi palco de atividades culturais e artísticas. Por meio de uma parceria com a Secretaria de Cultura do Guarujá, o espaço foi utilizado como cenário para as aulas de violão, artes plásticas e de audiovisual, abrigando aproximadamente 80 alunos.

A Tribuna questionou a Secretaria de Cultura sobre a possível paralisação ou transferência dos cursos devido à desativação do prédio. Entretanto, o diretor cultural da Secretaria de Cultura de Guarujá, Sérgio Yplinsky, garantiu que isso não irá acontecer.

“Hoje são ministrados no local os cursos de violão e piano (duas turmas cada), desenho, pintura e cinema. A expectativa é de que em até 30 dias cursos de teatro, fotografia e artesanato sejam implantados. Atualmente, cerca de 120 alunos participam do projeto, que visa inclusão social através da arte”.

Sérgio disse ainda que o objetivo é ampliar as oficinas existentes para 30 por dia, totalizando 300 alunos. 

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