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quarta-feira

GUARDA MENDIGOS

O dia em que Hans parou a Paulista
Vira-lata mobilizou várias pessoas após morder policial que tentava prender seu dono
JT - Agência Estado

O gorducho Hans, de nove anos, mistura de vira-lata com labrador, parou a Avenida Paulista na esquina com a Rua Augusta, na manhã de ontem. Várias pessoas que estavam passando no local, de acordo com a Polícia Militar, se aglomeraram para ver uma confusão envolvendo o cachorro, o seu proprietário, que é morador de rua, e um cabo da corporação. Ao tentar imobilizar o sem-teto, o policial foi atacado nas nádegas pelo cão que queria proteger o dono. A multidão tomou as dores do animal enquanto o PM tentava levar o homem para a delegacia.

“Fui muito hostilizado por toda aquela gente. Deu para perceber que o morador de rua é muito querido e o cachorro mais ainda”, contou o cabo Isaías Crisanto, da 1ª Companhia do 7º Batalhão que teve a farda rasgada onde Hans tentou mordê-lo. Um grande número de pessoas estava no local porque um trecho da avenida tinha sido interditado por causa da ameaça de uma falsa bomba.

Segundo o policial, a segurança do Metrô pediu para que ele retirasse camelôs que estavam na estação e, quando fazia seu trabalho, se deparou com a barraca que o o morador de rua havia montado na entrada da Estação Consolação. “Cheguei com toda a educação e pedi para que retirasse seus pertences, mas ele ficou muito exaltado. Achei que iria partir para a agressão.”

Diante da situação, o cabo, que tem nove anos de corporação, decidiu prendê-lo por desacato. O Metrô nega que tenha solicitado a retirada de Hans e do dono. Informou que pediu a saída de ambulantes. A advogada Nathalia Lourenço, de 33 anos, que passava na hora da confusão, diz que ficou chocada e engrossou o coro dos que brigaram com o policial. “Achei um absurdo prender um morador de rua já idoso, que tinha documentos, e ainda largar o cachorro na rua.”

O morador de rua Milton Ferreira da Costa, de 60 anos, admitiu que não queria sair do ponto. “Já estou lá há cinco meses e o Hans é mimado por todos.” Ele contou que precisou segurar o cão com toda força. “Ele estava disposto a tudo para me proteger.” O caso foi registrado como desacato no 78º DP (Jardins) e, às 17h30, Costa foi liberado. Rasgado, o cabo garante que não ficou com raiva de Hans. “Ele foi o único certo em toda a história”, afirma Crisanto.

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