Os relógios devem ser acertados,
voltaremos os ponteiros uma hora, as noites voltarão a ser mais longas do que
os dias e Guarujá deve contabilizar os lucros e perdas de mais uma temporada.
Como sempre, teremos gente dizendo que a
temporada foi boa, outros maldizendo os resultados. O certo é que não há
estatísticas confiáveis a respeito de nada.
Não se sabe quantas pessoas vieram, qual
foi a real ocupação dos hotéis, quantos crimes foram perpetrados e quantos
foram denunciados pelas vítimas.
Ninguém fala quanto foi recolhido de ISS
pelas várias atrações que ocuparam terrenos públicos, praias e outros espaços
da cidade, quanto o município recolheu pela permissão da colocação de
publicidade, quantas autuações e apreensões de mercadorias irregularmente
comercializadas nas ruas e praias os fiscais fizeram, o que fizeram de fato, dentro
das suas atribuições e obrigações, a Vigilância Sanitária e o PROCON.
Certos ou errados, esses números precisam ser
fornecidos e auditados e nós precisamos urgentemente deles.
A gente que já está acostumada a ter
informações mais ou menos distorcidas, fornecidas para tapar o sol com a
peneira, ainda assim teríamos um termômetro, mostrando que a maioria de nós
munícipes perdeu muito mais do que ganhou.
E se isso for verdade, há que repensar e
muito a vocação da nossa cidade.
Má fé ou engano, tanto os números quanto
as verdadeiras intenções das informações erradas vão ser esquecidos, tal qual
história da nomeação do marido, pela prefeita Maria Antonieta de Brito ao cargo
de Ouvidor do Município.
Poucos se lembram da nomeação, publicada
no Diário Oficial do Município e depois da grita, do caguetador mor do, Manoel
Vergara, a prefeita, alegando engano, destituiu da espúria nomeação do marido,
que voltou ao posto de Guarda Municipal, consorte, primeiro cavalheiro e
segurança. Um moderno “três em um” à La Guarujá.
Ontem grande parte dos comentários no
Facebook, era de que o aparato policial que atendeu a cidade já havia sido
desmontado e que a maioria dos turistas e veranistas já haviam ido para suas
cidades. Ficamos no Guarujá, os moradores, com os problemas de sempre.
Fiquei pensando que já que todo esse povo
foi embora e os bandidos, bandidinhos e bandidões ficaram, vai ser menos gente
para ser roubada pelo mesmo universo de ladrões, guardadores de carros,
vendedores de facilidades e os grandes ladrões de sempre, se é que me
entendem...
Mas voltando ao Manoel Vergara, se desse
para tirar o rei, que às vezes se instala na sua grande barriga, nós certamente
teríamos o melhor Ouvidor do Guarujá.
Ele seria ao mesmo tempo Ouvidor e falador
mor. É bem verdade que não se sabe por quanto tempo, porque gente como o
Vergara tem vida curta no Brasil. No Guarujá ele é um caso inexplicável de
longevidade.
Presenciei ontem um diálogo escrito o
Facebook, que deveria servir de documento para a instauração de dois
inquéritos.
Um administrativo, na prefeitura, para
verificar se a compostura assessora de imprensa e funcionária de confiança da
prefeita, Carine Bernardino, estaria na posse das suas faculdades mentais,
quando trocou ofensas pesadíssimas com o Manoel Vergara.
Foram palavras de baixíssimo calão. Outro
processo, para verificar se não houve de fato grave crime de ameaça, velada ou
não, para tentar atemorizar o caguetador mor.
É inadmissível, que alguém que se intitula
funcionária de confiança da prefeita, incumbida de ser sua porta voz, se dirija
dessa forma a quem quer que seja, com a agravante de ter milhares de pessoas
lendo, comentando e lembrando que ela é, repito, funcionária de confiança da
prefeita.
Essa moça confunde ser popularesca com mal
educada e seu palavreado é incompatível com a de uma jornalista profissional
diplomada trabalhando como assessora de imprensa de uma prefeita.
Dia desses eu disse, que o Vergara daria
um excelente vereador, porque seria como soltar um bode numa loja de cristais.
Não permitiram. Não deram chance dele
concorrer.
Se eu fosse a prefeita nomearia o Vergara
Caguetador Mor de Guarujá. Como ela não vai fazer isso, o Vergara vai continuar
a ser só caguetador, e isso no caso de não encontrar uma bala certeiramente
perdida.
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