O sol forte em pleno feriado prolongado manteve as praias do Guarujá repletas de turistas neste sábado. Entretanto, a briga por espaço não acontece apenas na faixa de areia ou no mar. Nas ruas e avenidas, motoristas enfrentam os congestionamentos típicos dos feriados e já se preparam para um novo desafio: a eliminação de vagas de estacionamento gratuitas em áreas comerciais e turísticas da cidade e a instituição da Zona Azul.
A prefeitura publicou em dezembro uma lei criando o estacionamento pago e faz na próxima quinta-feira (28) uma audiência pública para discutir o tema. O planejamento é publicar em seguida a regulamentação da medida, que definirá quantas vagas serão criadas e onde. Estão na mira, entre outras, avenidas como a Puglisi e a Leomil - uma espécie de bolsão de estacionamento para quem vai a Pitangueiras. Quem for à cidade na próxima temporada já deverá se deparar com a modificação.
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A proposta é criar pelo menos 2 mil vagas pagas, substituindo as gratuitas - a hora custará entre R$ 1 e R$ 2. A criação da Zona Azul é discussão antiga na cidade. Uma lei de 2008 já a previa, mas não foi implementada. Era polêmica e previa cobrar o estacionamento apenas de veículos de fora, isentando os emplacados no Guarujá.
Para a diretora interina de Trânsito e Transporte, Quetlin Scalioni, essa medida fere a Constituição. "Todos somos iguais perante a lei, sem distinção", diz ela, que justifica a criação da Zona Azul afirmando que motoristas paulistanos descem para o litoral na temporada e deixam seus carros parados no mesmo local por vários dias seguidos.
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