Há
quem pense que está resolvendo um problema mas está criando vários.
A
organização social econômica e política é essencial para a
manutenção da paz social.
Há
parcelas da população em qualquer parte do mundo que sofrem com a
falta de educação, falta de emprego, falta de comida e falta de
justiça.
Na
nossa cidade há centenas de favelas e milhares de desempregados,
todo buscando sobreviver.
É
nessa toada que parte da sociedade dita privilegiada aceita a
mendicância, tolera o crime de extorsão dos guardadores de carros e
se apieda dos ambulantes que vendem de tudo nas ruas e nas praias.
Ocorre
que quando a administração deixa de organizar e fiscalizar qualquer
atividade os efeitos colaterais são mais maléficos do que podem
parecer, senão vejamos:
As
empresas de transporte coletivo funcionam ou deveriam funcionar vinte
e quatro horas por dia atendendo a população.
Se
lhes fosse permitido, reduziriam esse horário só para os horários
onde há grande quantidade de passageiros, o valor da passagem seria
muito menor mas população estaria desassistida a maior parte do
dia.
O
mesmo acontece com o comércio na nossa cidade. Durante todo o ano os
comerciantes mantém as portas abertas, funcionários registrados e
pagam aluguéis e outros encargos.
Só
no verão contam com grande número de veranistas e turistas que
deveriam lhe garantir o faturamento para subsistirem por todo o ano.
Nos
últimos anos da desastrada administração de Maria Antonieta de
Brito, toda sorte de desmandos foi tolerada. Existem milhares, vou
repetir, milhares de carrinhos de roupas, alimentos e outras
quinquilharias vendendo as mesmas coisas que se vendem nos bares,
padarias e nas lojas dos pequenos comerciantes do Guarujá,
exclusivamente na temporada, fazendo a concorrência desleal que faz
minguar o faturamento das lojas estabelecidas que não conseguem mais
sobreviver o ano inteiro atendendo regularmente os moradores da
cidade.
Nos
próximos dias questionarei a Ouvidoria do Guarujá para saber
quantos são, quais as atividades permitidas e qual a localização
desses ambulantes bem como qual o regime fiscal obrigatório para os
que vender roupas nesses carrinhos que têm mais mercadoria do que
muitas lojas estabelecidas, pagando impostos, aluguéis e outros
encargos durante todo o ano.
Não
adianta tolerar a ilegalidade.
Ou
todos nos locupletemos ou restaure-se a moralidade.(Stanislaw Ponte
Preta).
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