
Jorge Luiz Jr. Principal cartão de visita do Município de Guarujá, o Centro sofre com o estado de abandono do poder público municipal, nos últimos anos. Comerciantes, moradores e público que se dirige ao Centro de Guarujá começam a notar o desconforto do avanço de moradores de rua (mendigos), flanelinhas e ação de marginais. Mesmo pagando alto Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), moradores e comerciantes do Centro estão irritados com o abuso que vêm sendo cometido no local. Nos últimos quatro anos, o centro do Guarujá foi abandonado pelo poder público municipal. “Pagamos IPTU alto, impostos e taxa estadual e federal. Mesmo assim, o atual momento do centro ainda é muito precário”, questionam os comerciantes. Segundo relatos de comerciantes e moradores, vem crescendo o número de assaltos pelas ruas e avenidas do Centro, já que com o fim da temporada foi retirado todo o ostensivo militar do local. Idosos e mulheres são os que mais sofrem com o abuso desses meliantes. Veranistas e turistas também demonstram insatisfação, já que acabam sofrendo com a coação dos mendigos e marginais. Denúncia Denúncia dá conta de que o número de moradores de rua tende a crescer, já que rotineiramente ônibus e vans de outras cidades do Estado e da Baixada Santista estariam despejando esses mendigos em vias próximas ao Centro e em nos bairros periféricos da cidade. Resultado da enorme desigualdade social, sem emprego e moradia fixa, muitos desses moradores acabam cometendo pequenos furtos e incomodando comerciantes e moradores locais. “Tive que contratar segurança particular, porque esses moradores de rua acabam intimando os proprietários das lojas e clientes. Eles acabam intimando ao pedir as esmolas. Sem contar que todos os dias temos que lavar a porta do nosso estabelecimento comercial, porque eles acabam fazendo suas necessidades fisiológicas no local”, explicou o comerciante Luiz Gustavo Martins, proprietário do Pastelão do Guarujá. Luiz Gustavo tem comércio no Centro de Guarujá há mais de 15 anos. Explicou que o problema se agravou nos últimos quatro anos e que vem crescendo sem nenhum controle. “Falta fiscalização por parte da Prefeitura através de sua Secretaria competente. Já levei o problema para a Guarda Municipal e representantes do Executivo, mas até o momento nada foi feito para reduzir e resolver esse problema. Muitos clientes meus que vêm de outras cidades do interior e capital ficaram preocupados com a penumbra que se encontram diversas ruas e avenidas do Centro”, também relatou o empresário. O empresário disse que funcionárias de diversas lojas estão preocupadas porque quando elas saem do serviço acabam sendo vítimas de pequenos furtos. Mazuza Cobra, que tem residência no Centro de Guarujá há mais de oito anos, disse que não agüenta mais ser importunada pelos moradores de rua e mendigos. “Antes eles pediam alimento, mas agora estão exigindo dinheiro. Chegam a pegar em nossos braços para nos intimidar. Sem contar nos freqüentes assaltos. Turistas argentinos, amigos meus, ficaram frustrados pelo elevado número de moradores de rua em Guarujá. Isso prejudica a imagem da cidade em outras cidades e países”, revelou a moradora. |
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