Vira
e mexe, mesmo tentando me conter, entro em uma discussão sobre
pontos de vista ou princípios.
Armado
de argumentos procuro convencer alguém que seguir regras
estabelecidas de que a Lei é a ordem e que não há justificativa
para a desonestidade, a falta de caráter e a ignorância do
princípio de que o direito de uns termina onde começa o de outros.
Perda
de tempo e aborrecimentos que extrapolam a minha pessoa, preocupando
a família pelas ameaças de violência corporal.
Sou
absolutamente contra a concessão de alvarás para carrinhos de praia
que vendem frituras e bebidas alcoólicas, para carrinhos que vendem
roupas e que tem estoques maiores que muitas lojas, ambulantes que
vendem óculos de sol, tudo com pouca ou nenhuma qualidade para não
generalizar com que são falsificados e contrabandeados e na
fiscalização da ocupação dos espaços públicos por toda sorte de
gente, desde multinacionais com quiosques de fibra de vidro até
vendedores de raspadinha com gelo de água suja e queijo coalho
estragado.
Os
quiosques de madeira piaçava são mais de 150 e sempre, desde sua
implantação contrariaram a Legislação Federal.
Mais
de vinte anos depois não se conseguiu tirar esses invasores de áreas
públicas que além de tudo contrariam as legislações Municipais e
Estaduais.
Em
alguns Estados Procuradores já mandaram indiciar diretores da
ANVISA local por não fiscalizarem a legislação colocando em risco
a saúde pública.
Todos
os que contestam as minhas colocações não se contentam em
contra-argumentar mas partem para a tentativa de colocar em cheque
minha honestidade, meu caráter e estendem as ofensas aos meus
familiares.
Covardes,
agem como bandidos comuns, achado certo tirar de quem tem o que eles
não conseguem com o trabalho honesto e dentro das regras.
Recentemente
um desses “coitados” que só trabalham no verão, na praia e
ilegalmente, alegou em postagem que me ofende, que o preço abusivo
cobrado pela água mineral na praia se deve ao calor e o sol que
enfrentam.
Depois
desse fatídico Carnaval onde turistas e veranistas levaram suas
próprias bebidas e petiscos em modernas geladeiras de isopor ,
alguns ambulantes reclamaram na mídia que o faturamento despencou
porque os políticos e a administração teriam dificultado a entrada
de “duristas” de um dia.
Isso
não é verdade. Fosse e eu aplaudiria. Pagar um coco-verde seis ou
sete reais, uma garrafinha de água quatro ou cinco reais, uma
cerveja em lata mais de cinco e uma caipirinha de pinga dez reais não
é mesmo para qualquer um, só para otários.
E
tem mais, com o número exagerado de carrinhos e ambulantes o final
esperado é que eles sejam categorias em autoextinção pela oferta
muito maior do que a procura.
Que
venham as chuvas para lavar a nossa alma!