Nas grandes corporações da imprensa, existem divisões de
tarefas. As redações e os departamentos comerciais devem ser bastante
diferenciados, distantes até.
Algumas das maiores têm até um ombudsman que teoricamente tem
o dever de criticar, duramente se necessário, deslizes que possam contaminar as
notícias por conta do suporte que o patrocínio dá com os anúncios à receita
subsidiária dos veículos de imprensa.
Vira e meche a população se revolta com o excesso de notícias
que uma ou outra rede dá às mazelas das suas concorrentes.
A guerra santa que as emissoras dos bispos, bispas e
milagreiros travam com outras parecem Guerras Santas e as outras revidam como
se fora a Inquisição.
No caso dos jornais e revistas, as vendas despencaram de tal
maneira depois do advento da internet, que em alguns casos o desprezível
resultado mal paga a distribuição e o retorno do encalhe.
Por enquanto os anúncios estão pagando a conta e esse é um
assunto tão longo e difícil que nem os envolvidos sabem como resolver.
Meu intuito é levar à consideração de leitores atenciosos
qual o peso da opinião de certas publicações gratuitas que elogiam ou batem
forte em quem não paga e elogiam quem paga anúncios.
O que tem se visto ultimamente é uma vergonhosa chantagem onde
cada um bate nas autoridades com a força que acha que tem e quem apanha paga
quanto e como acha que vale o silencio desses “veículos de imprensa” que nada
mais são do que estelionatos.
Em alguns desses “veículos” o editor é o caixa e o caixa é
quem faz a pauta.
Não são todos, mas a gente sabe quem e quais são.
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